sexta-feira, 27 de abril de 2012

Homenagem


Minha mãe acaba de ir embora, depois de três meses aqui.
Ela foi tão fundamental, assumiu tantas funções, foi uma companhia tão boa pra gente no começo da nossa aventura pelos caminhos da paternidade/maternidade, que a gratidão não cabe numa palavra, num presente, sequer num post; quiça caiba num abraço apertado (eu adoro abraços apertados e os acho imensuráveis!).

Maria Tereza nesse tempo foi:
  • mãe: cuidou de mim como só uma mãe sabe cuidar; até fruta no café da manhã ela partia pra mim!
  • avó: quantos colinhos gostosos Caio ganhou, quanto beijo, quanta palavra de carinho, quanto cuidado!
  • amiga: os cafés da tarde que compartilhamos, conversas, passeios ao centrinho do bairro e ao market de domingo, American Idol toda sexta à noite, teatro!
  • babysitter: ficava com o Caio para eu ir na aula de dança, para eu sair com o De, para eu poder tomar um banho demorado...
  • cozinheira: assumiu total a cozinha, com pratos variados, saudáveis e deliciosos. Inclusive ia no supermercado! Não faltava nem bolo pro café da tarde, nem sobremesa. E até uma comidinha congelada ela deixou pra gente!
  • lavadeira/passadeira: as toalhas aqui de casa nunca ficaram tão branquinhas como agora, as roupinhas do Caio tão macias, os lençóis e as camisas do De tão bem passados...
  • faxineira: superfaxinas (nós duas juntas) no quarto do Caio, em detalhes da casa, no quarto dela, no nosso quarto até!
  • governanta: equipou a casa – hoje temos espanador de pele de ovelha, tesoura para partir temperos, temos novos temperos, novos pirex, nova tábua de passar roupa, novos potinhos, novas bacias, etc.
  • professora: me ensinou seus truques para tirar manchas, seus truques na cozinha, seus truques de limpeza...
  • consultora para assuntos gerais: “mãe, tu achas que essa roupinha é suficiente pro Caio hoje?”, “o que tu achas desse carrinho?”; “guardo ou dou essa peça de roupa?”...

Quem conseguiria assumir tantos papéis a não ser quem é mãe?

E com o equilíbrio que lhe é peculiar, MT ainda fazia tempo para si, tanto para lazer (grupo de meditação e aulas de hidroginástica) quanto trabalho (fez algumas revisões de Português).

Mãe, tua presença nos deixa tranquilos, seguros, alegres! Este post é uma homenagem singela se comparada ao tamanho da falta que já sentimos de ti.

Se eu for metade da MÃE que tu és, já serei uma mãe feliz!

Obrigada por estar na nossa vida! Obrigada por tudo!

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O PRAZER

Depois do impacto, o prazer.

Tudo começou com o primeiro sorriso, no meio da madrugada. Olhou pra mim depois de mamar e sorriu, assim, conscientemente. Coincidiu de o De estar acordado neste momento e presenciar tudo. Então, tenho testemunha; não é coisa da minha imaginação!

A partir daí, Caio começou a responder pra gente com seu sorrisinho encantador! Nessa primeira semana, era só pela manhã. Hoje, não importa o momento do dia!

Acho que os primeiros sorrisos acontecem justo quando o que causa o impacto começa a virar rotina, quando aquele primeiro mês de convivência já te permite conhecer melhor o teu bebê, entender seus choros, suas necessidades, o modo como ele se comunica, enfim!

E aí acontece a transformação! A maternidade vira um prazer que cresce a cada dia! Eu adoro tudo com o Caio: dar de mamar, banho, brincar, pegar ele no colo, colocar pra dormir, até trocar fralda!! Ele está tão fofo que eu só agradeço ter esse bebê 24 horas por dia comigo! E encho ele de beijo e de cheiro, de abraço e de carinho!

Nas primeiras semanas, algumas pessoas falavam ou escreviam pra mim sobre o quanto era bom ser mãe. Na época eu não sentia isso, não sabia o que responder. Hoje eu digo “sim, é bom demais!”