tag:blogger.com,1999:blog-62467509249191865882024-02-21T04:54:33.408-03:00Caio em Minha VidaHistórias de meus "tombos" sublimesDuhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.comBlogger62125tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-12438368064243254932014-11-10T14:16:00.001-02:002014-11-10T14:17:05.400-02:00A cereja do bolo<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1cMWDNyc0laf9zGe1F6gvYF3aI_B4NT02JEYom-HQvdtL1NsP4A7GGjO4LDHP_JRQOChRKJI_VxcjgBCUSGHUCPerDy2gPQdL4w7fNY8uuKGIfQayTIYnpEXXsYBtt47MNUBstkR50zM/s1600/cereja-no-b.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1cMWDNyc0laf9zGe1F6gvYF3aI_B4NT02JEYom-HQvdtL1NsP4A7GGjO4LDHP_JRQOChRKJI_VxcjgBCUSGHUCPerDy2gPQdL4w7fNY8uuKGIfQayTIYnpEXXsYBtt47MNUBstkR50zM/s1600/cereja-no-b.jpg" /></a>Isadora está
com cinco meses. Claro que bebês são sempre incríveis, que crianças são
surpreendentes e que passam por várias fases maravilhosas. Mas se for pra eu
escolher o período top, o mês mais gostoso, eu escolho o quinto mês de vida!</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Que delícia
de época! Para começar, o bebê está fofíssimo, cheio de reações encantadoras,
começando a dar gargalhadinhas, demais, demais, demais! Em termos de fofura é
bem verdade que o bebê fica ainda mais fofo. Mas essa fase tem também outras
coisas boas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">O bebê
ainda não engatinha, então é fácil de cuidar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">O bebê
ainda não come (ao menos no caso dos meus filhos), então não tem o lance das
papinhas, que pra mim é trabalhoso, chatinho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">A
amamentação está bem estabelecida, mais espaçada, dá para planejar melhor o
dia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">E a rotina
com o filho ficou natural, tudo se encaixa bem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Me delicio
com cada momento. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Beijo
muito, acarinho muito, agradeço muito.<o:p></o:p></span></div>
Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-62976304507190163152014-10-14T17:16:00.002-03:002014-11-10T14:19:20.163-02:00The awesome side of the "terrible twos"<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Meu filho
querido,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Já estás
com quase dois anos e oito meses! Tu tens te desenvolvido tão bem, sempre surpreendendo
a gente com teus aprendizados e tuas fofurices, que achei importante fazer o
registro aqui.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Tu falas muito
bem. Desenvolveste a linguagem rapidamente após completares dois anos e
entrares pra escolinha. Conjugas os verbos e usas os pronomes perfeitamente. E
até a letra R, como em Isadora, já estás falando.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Adoro como
recontas as estórias dos livros que lemos juntos todas as noites. Tens uma
fascinação especial por aquelas com o Lobo Mau. Mesmo contando três porquinhos
na capa, tu insistes em dizer “dois porquinhos”! hehe Vai entender por quê!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Também é
adorável como tantas vezes repetes em forma de pergunta o que acabamos de dizer:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">- Filho,
amanhã a gente vai na casa da vovó!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">- A gente
vai na casa da vovóóó?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">- Sim,
amanhã. Tem que dormir uma noite ainda!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">OU<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">- Vamos
almoçar?! Tem feijão que você adora hoje!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">- Tem
feijão que eu adoro hoje?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Contas de
um a dez em vários idiomas: português, inglês, francês, espanhol e alemão.
Aprendeste quando tinhas que “respirar” um remédio pra tosse por 10 segundos.
Mamãe sempre contava numa língua diferente, até que vi um dia tu contando
certinho! É demais! (Agora estás tomando homeopatia, são apenas cinco
gotinhas... Será que vais esquecer os números de 6 a 10?)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">É lindo de
ver como gostas da tua irmã. Quando chegas da escola corres para cumprimentá-la;
quando acordas de manhã, fazes questão de falar: “Oi, boneca, dormiu bem?” Mas o
mais legal é quando fazes ela gargalhar com tuas palhaçadinhas! Na primeira vez
que isso aconteceu, mamãe quase chorou de emoção!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Me encanta
te ver expressando tua criatividade! Um pote de massinha em pedaços vira bolo
de chocolate, que tu ofereces pra quem estiver em casa. Legos são sanduíches!
Qualquer coisa compridinha pode virar uma vela que fazes a gente assoprar
depois de cantar “Parabéns a você!” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Tua
agilidade e coordenação motora nos esportes chama a atenção. Tens evoluído
diariamente no basquete e hoje pela manhã te vi posicionando a cesta e depois a
ti, longe quase dois metros, comemorando a cada cesta convertida ou dizendo “berrei”
(insistes neste B aí na frente) quando erravas!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Outra
curtição desportiva nossa é jogar com as raquetes de ping-pong. Já conseguimos
contar até três toques seguidos sem a bola cair no chão! </span><span lang="PT-BR" style="font-family: Wingdings; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-symbol-font-family: Wingdings;">J</span><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Curtes
provocar teu pai até ele te pegar no colo bem apertado e tu me chamares: “Mãe,
o papai tá me apertandoooooo!” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Nós também
adoramos brincar de fazer caras: de feliz, brabo, assustado e triste! Esta
última tu sempre fazes com um sorriso no rosto, mesmo eu explicando que cara de
triste não sorri! Hehehe<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Tua
autonomia cresce dia a dia. Escolhes a roupa que queres vestir (desde antes dos
dois anos de idade!), calças o tênis sozinho, queres tentar tudo por ti mesmo –
pegar um copo d’água, escovar os dentes, dar descarga, lavar as mãos... Aprendes
rápido, mas as meias ainda não consegues colocar!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Outra
encarnação tua no momento é brincar de esconde-esconde! Pedes pra gente contar
de um a dez. Quando terminamos e falamos “será que o Caio está embaixo da mesa?”,
tu respondes “não!”, será que ele está atrás do sofá?”, “não! Tô aqui!”. Até
que falamos “achei você!”, frase que também adoras dizer pra gente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Sempre que
experimentas uma comida nova e gostas, tu te expressas bem: “Hummmmmmm, gostei”.
O “hummmmm” mais fofo que já escutei na vida!!!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Quando te
pergunto do teu dia na escola, hoje já ganho respostas concretas. Sabes me
dizer o que tinha no lanche, os amiguinhos com quem brincaste (com sobrenome e
tudo!) e quem escolheu o animal da semana! (Pra constar, na tua vez
escolheste a vaca!)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Que privilégio te acompanhar!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Me despeço
de ti com um abraço daqueles bem fortes que só tu sabes me dar!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Te amo
demais!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mamãe<o:p></o:p></span></div>
Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-2955390033358252412014-07-10T16:07:00.001-03:002014-07-10T21:50:26.697-03:00O segundo impacto<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Que o
primeiro filho é um impacto na vida dos pais, com isso (quase) todo mundo
concorda. </span>Eu escrevi
sobre este impacto <a href="http://caioemminhavida.blogspot.co.nz/2012/03/o-impacto.html" target="_blank">aqui</a>.</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Tende-se a
pensar que o segundo filho não traz impacto nenhum. Afinal, sua vida já foi
totalmente transformada com a chegada do primeiro. Ledo engano! Há um choque, sim! Ele pode ser
menor, diferente em alguns aspectos (iguais em outros), mas que há um impacto,
há!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">É verdade
que nós pais lidamos com o bebê de forma mais tranquila, sem aquela ansiedade
constante da primeira vez. É muuuito mais fácil deixar o bebê dormindo no
quarto e ir pra sala, por exemplo. A gente sabe que ele vai ficar bem, que nada
vai acontecer. A gente sabe que se ele tiver que chorar um pouquinho enquanto
por qualquer razão não podemos atendê-lo, tudo bem também. A gente sabe
sobretudo que é capaz de criar um ser humano, pois estamos sendo bem-sucedidos
na missão com o primeiro filho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mas o
desafio de passar pelo primeiro mês ainda existe. Nossa reviravolta hormonal
das primeiras semanas ainda existe, portanto nossa hipersensibilidade está
presente. Nossa visão das coisas que hiperdimensiona os acontecimentos está aí
pra nos “liberar” angústias, preocupações, um certo “medo” do futuro, e todo o
turbilhão de emoções típico dessa fase. Ao menos comigo foi assim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">O maior
desafio esta vez foi/está sendo conciliar a rotina do filho mais velho com as
necessidades do recém-chegado. Já não rola passar umas semanas na casa da mãe.
Da maternidade vim direto pra minha casa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Ainda em
relação ao primogênito, o meu tem 2 anos e 4 meses hoje, ou seja, está no auge
dos famosos “terrible twos”. E se ele ainda não tinha entrado na fase terrível,
foi só trazer a Dora pra casa que o menino pirou, gente! Tudo passou a ser
difícil com ele, que dava o contra pra qualquer coisa – pra vir jantar, tomar
banho, trocar fralda, enfim, qualquer coisa que fosse pedida a ele. Isso sem
falar nos berros, nas jogadas no chão, no choro falso mas alto imitando o da
irmã... Caio nunca levou tanta bronca na vida, justo quando ele mais precisava
de carinho... Aí junte a isso a sensibilidade materna e teremos como resultado
muitas lágrimas! </span><span lang="PT-BR" style="font-family: Wingdings; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-symbol-font-family: Wingdings;">J</span><span lang="PT-BR"> Só pra constar, hoje, seis semanas depois,
Caio está bem mais fácil de lidar – acho que ele entendeu que ainda tem seu
espaço. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Outra consequência
do impacto pra mim foi que eu não podia pensar no futuro – me dava muita
aflição, pois eu não conseguia vislumbrar como eu ia dar conta de cuidar dos
pequenos, da casa, cozinhar e ainda trabalhar (ainda que sejam umas poucas
horas diárias), sem falar em cuidar de mim e do relacionamento com o maridão,
né? Leve-se em conta que durante todas essas semanas minha mãe me ajudou
muuuuuito, especialmente com comida. Ainda não tive que cozinhar uma refeição
completa, por exemplo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Além disso,
me dava uma preguiça pensar em passar por todas as fases de novo. Eu só pensava
em como eu gostaria de estar dois anos na frente, quando Dora já soubesse
falar, dizer o que quer!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span>
<span lang="PT-BR">Ao falar do
primeiro impacto eu comentei alguns pensamentos, digamos, “obscuros” que se
passavam pela minha cabeça. Desta vez eu pensava o seguinte:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">- entendo
totalmente quem quer ter apenas um filho, quem escolhe não ter um segundo; é
muito trampo passar por tudo isso de novo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">- o que eu
fiz? Estava tão bem com um filho, a vida toda organizadinha, e agora ferrou
tudo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">- me dava
pena de quem estivesse grávida do segundo filho, ou do terceiro: coitada, vai
ter que passar por tudo o que eu estou passando!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Enfim, os hormônios
já estão mais equilibrados, Caio está melhor, Dora um pouquinho mais
previsível, e assim eu já consigo olhar pro futuro e ver que eu vou dar conta,
como de fato já estou dando. E após os primeiros sorrisos da minha filhinha,
aos poucos o impacto vai perdendo espaço para o prazer. E eu sei que logo esse
prazer é o que predominará... <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Taí uma
vantagem do segundo filho – não foram as pessoas que te disseram que “vai
passar”, você SABE que passa... E isso conforta.</div>
Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-38116590148681891912014-06-20T16:30:00.001-03:002014-06-25T16:28:23.533-03:00(Me) Parto<div class="MsoNormal">
Bom,
comecemos do começo.</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Minha DPP (data
provável do parto) oficial era 20/5, mas para mim era mesmo dia 18/5 – explico:
eu sabia que tinha ovulado no 12º dia do ciclo menstrual, não no 14º, e o
primeiro ultrassom de todos, o que dizem ser o mais preciso em relação à DPP,
tinha dado 18/5. Além disso eu adoro o número 18. Então pra mim sempre foi dia
18/5.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Na consulta
das 39 semanas a médica fez o toque e se empolgou! Isadora já estava bem
embaixo – a obstetra podia tocar na cabecinha do neném! – e meu colo do útero
estava bem molinho, flexível, prontinho para um trabalho de parto que poderia
começar a qualquer momento. Tentando não criar muita expectativa em mim, ela
acabou deixando claro que não passaria de uma semana!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">A
expectativa já tinha sido criada. Em mim, no meu marido, nos familiares e
amigos mais próximos. Fui me organizando ainda mais, fiz uma compra grande de
supermercado, limpei aqui, arrumei ali, aproveitei dias lindos de sol pra
caminhar na praia... eu estava pronta pra Isadora. Mas os dias foram passando e
nada! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">No domingo
18/5, senti pequenas contrações o dia todo, o que se repetiu na segunda, mas
ficou nisso. Liguei pra médica e marquei a consulta das 40 semanas, que ela
achava que nem existiria! Novo toque e... dilatação de 2 cm. Apesar disso, esta
vez ela não demonstrou mesmo que achava que ia ser logo. “Pode ser logo ou pode
demorar mais” me disse, enquanto me dava uma requisição para um ultrassom caso
a bebê não tivesse nascido até as 41 semanas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Investi no
chá de canela com gengibre (hot tea) e nos outros dois “hots” (hot sex, hot
bath). Tinha dias em que sentia pequenas contrações, dias em que não. E mais
uma semana foi passando. </span>Quando chegou na sexta-feira, eu já tinha decidido que
àquelas alturas era melhor que Dora não nascesse no sábado, pois era a festinha
de aniversário de sete anos do meu afilhado, e eu nunca tinha conseguido ir numa
festa de aniver dele (sempre estava na Nova Zelândia). Então estava bem a fim
de ir nesta. Domingo ou segunda seria perfeito, pensei, assim evitaria um novo
ultrassom e até mesmo um possível embate com a médica, que já tinha me deixado
claro que não gostava de deixar passar das 41 semanas...</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Fui na
festa do Arthur, conversei bastante, peguei bebês no colo, comi horrores!
Voltei pra casa me sentindo diferente. No entanto, busquei possíveis
explicações para aquela tensão que eu sentia nitidamente na barriga e no baixo
ventre – terei ficado muito de pé? Comido muito? Carregado os bebês por muito
tempo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">A noite
transcorreu tranquilamente. Mas..........acordei às 7 h da manhã sentindo
contrações mais fortes do que as da semana anterior. Resolvi tomar um banho
quente pra conferir se elas continuariam. Saí do banho e chamei o De – honey,
tô achando que agora vai!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Uma hora e
pouco depois, no café da manhã, eu já não conseguia nem sentar. As contrações
estavam mais fortes e aconteciam a cada 3 minutos. Neste dia tinha almoço de
aniversário da minha madrinha e meu primo nos Piacentini. Liguei pra mãe e
disse: Acho que não vai dar pra ir na festa!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Comecei
também a me comunicar com a Gabi, minha doula. Fui ao banheiro e vi o tampão. Estava
tudo indo tão rápido que – confesso – eu já estava até pensando na anestesia, pois
naquele momento eu adoraria deixar de sentir a dorzinha das contrações. Gabi
falou pra eu ir pra maternidade para uma avaliação, afinal de 3 em 3 minutos já
é alta frequência! Combinamos de nos encontrar lá, apenas disse a ela que
passaria antes na casa da mãe pra deixar o Caio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Domingo,
25/5, era dia de Iron Man (competição de triátlon realizada em Florianópolis),
o que significava que diversas ruas e avenidas estariam fechadas para o evento,
inclusive aqui no Sul da Ilha. Logo lembrei de minha prima que teve sua filha,
há 10 anos, neste mesmo fim de semana e teve que ir para a maternidade pelo
acostamento! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Dentro do
carro as contrações já estavam acontecendo a cada dois minutos e já era
impossível eu não me contorcer e não falar “ai, ai, ai”. Engarrafamento básico
pra entrar pra Costeira, único acesso disponível nesse dia... Eu só pensava em
chegar na maternidade. Nas contrações ouvia a vozinha do Caio: “Ajuda a mamãe,
papai!”; “Vai passar, mamãe!”, em meio a um risinho nervoso da parte dele...
Liguei pra mãe e pedi pra eles irem pegar o Caio no hospital; não ia dar pra
passar na casa deles.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Finalmente
chegamos na maternidade. Eram umas 10 h e pouco da manhã. Ainda consegui dizer
meu endereço, número de telefones, CPF, etc. entre uma contração e outra!
Hehehe A moça da recepção disse que a Dra. Paula já ia me examinar. Fiquei
feliz ao ouvir um nome de mulher (eu ia ter com o médico plantonista mesmo).
Enquanto a Dra. Paula não vinha, a própria recepcionista já pediu meus
documentos dizendo que pelo visto eu ia mesmo ser internada. Meus pais
chegaram, dei tchau pro meu filho querido e segui no ai ai ai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">De repente,
ploc... ahhhhh (isso foi eu dando um gritinho de susto) e aquele quentinho
perna abaixo. A bolsa estourou! Fiquei uma estátua no meio da poça enquanto as
meninas diziam pra eu não me preocupar que já iam vir limpar isso!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Chegou a
doutora. Ufa! Eram 10h40. </span>Simpatizei com a Dra. Paula na hora – ela tinha um olhar doce e uma voz suave. Que sorte a minha, pensei! Entre uma contração e outra ela me examinou e pasmem!
Eu já estava com 9 cm de dilatação. Me encaminharam
para a sala de parto normal e logo a Gabi Doula chegou! Ai, que bom! Agora
minha equipe de apoio – De e Gabi – estava completa!</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Eu só
pensava em entrar na banheira e sentir o alívio do quentinho da água. Enquanto
enchia fui pro chuveiro. E depois de esperar váaarios minutos, a banheira
cheia, o termostato marcando 37 graus, quando chego lá a água está fria!!
Banheira <i>out of order</i>! Que
frustração! Eu tinha sonhado tanto com a banheira! Mas bola pra frente. Voltei
pro chuveiro!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Um tempo
depois, nova checagem e eu já estava com 10 cm de dilatação. Devia ser umas 11 h
e pouco e todo mundo neste momento achou que logo, logo, Dora estaria aqui.
Parecia que estava quase! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mas o tempo
foi passando, as contrações foram aumentando e eu fui mudando de posição. Do
chuveiro pra em pé apoiada na cama, em pé apoiada na bola de pilates na cama,
ajoelhada apoiada na cama... tudo o que eu queria era curvar a minha coluna o
máximo possível durante as contrações. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Cada
posição que eu fazia, Gabi trazia recursos pra me deixar mais confortável, mas
o melhor de tudo foi a massagem que ela fez na minhas costas em cada uma das
contrações que eu tive até o final. Que diferença que fazia pra amainar a dor!!
Se acaso por alguma razão ela tivesse saído do meu lado nos intervalos, bastava
a contração iniciar que eu via Gabi saindo correndo em minha direção pra
colocar suas mãos mágicas nas minhas costas. Teve momentos que eu nem queria
massagem; bastava ela pousar suas mãos na região onde doía que aquilo me
aliviava.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Não tinha
mais ninguém em trabalho de parto na maternidade naquele dia. Eu tinha a equipe
toda só pra mim! Isso fez com que a Dra. Paula acompanhasse praticamente meu
parto inteiro e eu adorei a postura dela. Sempre me deixando a vontade,
procurando também contribuir para meu alívio e me motivar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Na hora do
almoço comecei a me sentir cansada, afinal eu mal tinha comido uma fatia de
mamão pela manhã! Decarlos pegou uma barrinha de cereal pra mim e eu continuei
tomando muita água – desde o começo me dava muita sede.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Passei um
tempão ajoelhada no chão (com toalhas amortecendo cada um dos meus joelhos –
providência da Gabi), com o tronco apoiado na cama, a Gabi cuidando das minhas
costas, a médica sentada no chão ao meu lado às vezes fazendo um carinho na
minha perna durante as contrações que – acreditem – trazia mais um aliviozinho
pra dor, e o De na minha frente, do outro lado da cama, me dando as mãos, que
eu apertava com toda a força. Nos pequenos intervalos, eu ficava estátua,
fechava os olhos e só queria curtir o alívio do momento, não me mexia, poucas
vezes falava, eu só queria respirar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">A cada 10
minutos a médica checava o coração da Dora e estava sempre tudo bem com ela.
Ela vinha descendo, gradativamente, va-ga-ro-sa-men-te... Eu já estava pedindo “vem,
filha, vem”... Todos me diziam “está quase”, mas pra mim ficou tempo demais no
“quase”. Duas Dulces começaram a conversar na minha cabeça:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">- Vou pedir
anestesia; não aguento mais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">- Tu sabes
que a Gabi e a Dra. Paula vão te dizer que está quase, que não vale a pena, e
tu vais aceitar isso. No fundo, tu sabes que aguentas e que não queres anestesia
quando já estás com dilatação total e quando falta tão pouco!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">- Ah, mas
vou pedir mesmo assim. Preciso verbalizar isso e ouvir elas dizerem o que eu
sei que elas vão dizer!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">E foi o que
eu fiz. Pedi anestesia, pedi alguma coisa para agilizar o processo, falei que
estava cansada, perguntei quanto tempo eu ainda ia ter que aguentar a dor, tudo
sabendo que eu ia continuar exatamente onde estava... isto é, sem intervenções!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Diante de
toda a minha manifestação, Gabi me achou meio ansiosa e me sugeriu voltar pro
chuveiro, já que eu tinha gostado tanto do alívio da água. Aceitei a sugestão.
Deveria ser umas 14 h.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Andei da
cama até lá, fui pra debaixo da água e de repente, assim sem mais nem menos,
sem aviso prévio, entrei no expulsivo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Essa pausa
é porque chega a ser difícil pra mim explicar o que senti... Ninguém nunca me
falou da sensação do expulsivo, ninguém me preparou para aquele momento (bem
que a doula tentou, me recomendando uma roda de conversa sobre o tema à qual eu
não pude ir)! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Ao sentir
meu corpo se abrindo, a sensação de que eu ia literalmente me rasgar ao meio,
senti um choque, um pânico! Eu já nem berrava mais – urrar é o verbo mais
adequado... Acho que é no expulsivo que a gente se conecta com as nossas
ancestrais, com a mãe-terra, com a essência do feminino, com a energia
fundamental que trouxe a humanidade até aqui, com o que de mais animal (no
melhor sentido do termo) há na nossa natureza. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
What the hell is going on?? <span lang="PT-BR">Gabi, eu vou me rasgar!! E ela: não vai, não,
Dulce! A Dora tá vindo! Deixa acontecer! Mas a vontade era mesmo me trancar
toda, me segurar inteira... Eu não queria me partir...! Até entendi melhor por
que esse momento se chama “parto”... Não deve ser à toa!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">A partir
daí já não havia mais alívio entre as contrações! Toda a parte de baixo do meu
corpo se esticava... Gabi chamou a doutora. Ela fechou o chuveiro (na hora eu
pensei: liga essa p...!) e tentou se posicionar ali, mas acho que não deu muito
certo porque ela insistiu pra eu ir pra cama, sugeriu a posição de quatro que,
pelo acompanhamento do parto, ela sabia que me traria algum alívio. Entre mais
uma ou duas contrações, urros e desespero da minha parte, eu disse que não
conseguiria andar até a cama! Ela disse que eu conseguiria sim, e foi me
levando, me dando apoio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mal cheguei
na cama e veio outra contração. E acho que mais outra. Já nem sei... Já estava
na partolândia. Eu precisava da mão do De na minha, eu quase mordia a mão dele
entre um grito e outro... <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Aí eu ouço
a Dra. Paula me falar que eu estava começando a ter uma laceração. Ela me
perguntou se não era melhor eu virar pra ela poder fazer uma episiotomia.
Gente, eu jamais iria conseguir virar no meio daquele turbilhão e sentir uma
contração daquelas deitadinha de costas na cama! JAMAIS!! Tentei deixar isso
claro, mas ela insistiu...! Meti a Gabi na fogueira e perguntei: o que achas?
Ela tentou dar sua opinião sem parecer uma afronta à médica e à enfermeira, que
chegou junto e disse: vamos virar ela, doutora! Escutei ao longe Gabi dizendo:
espera só mais uma! Ao mesmo tempo em que eu gritava: não vai dar teeempoooooo!
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">E veio mais
uma contração. A derradeira. A contração pré-paraíso. Claro que eu não sabia
que seria a última... eu estava lá mordendo a mão do De e berrando ao mesmo
tempo, quando de repente tive aquela outra sensação. Foi quase um ploc de novo
(como o do rompimento da bolsa)... E quando olhei pra baixo (lembrem-se que eu estava
de quatro), lá estava ela, a minha Isadora, no meio de um monte de líquido de
cor diferente, chorando, sendo amparada pela Dra. Paula e pela pediatra... Eram
2:18 h da tarde.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Nasceu!, eu
disse. E, de um segundo pro outro, eu não sentia mais dor nenhuma, mas sim uma
emoção (cá entre nós, nesse momentinho era mais de alívio do que de amor.
Desculpa a sinceridade, gente!). Ufa, acabou! Agora é só alegria! </span><span lang="PT-BR" style="font-family: Wingdings; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-symbol-font-family: Wingdings;">J</span><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">As médicas
passaram a Dora por debaixo do meu corpo, com o cordão umbilical ainda nos
conectando (bem como estava no meu plano de parto), para eu poder ver a carinha
dela direito!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Depois de
uns minutinhos, o cordão foi cortado. Consegui me virar e deitar na cama, Gabi
me ofereceu algo pra comer, e enquanto a pediatra examinava minha filha, a
médica dava os pontos na laceração que tinha ocorrido (nem de longe tão grave quanto
no parto do Caio).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Em poucos
minutos, Dora estava mamando, com a eficiência e perfeição de quem tivesse
feito aquilo a vida toda!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Com a
expulsão da placenta, eu estava pronta para tomar um banho e ir para o quarto,
andando por meus próprios pés, me sentindo forte e bem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Olhei “para
trás” e me senti contente por ter tido a felicidade de passar por um parto sem
intervenção de nenhum tipo e pelo privilégio de sentir o expulsivo como ele é,
na pele, no físico, no coração e na alma. Olhei para frente e senti a satisfação
de estar pronta, com todas as minhas capacidades, para partilhar minha vida com
este ser humano que cresceu em mim, que me partiu em novas Dulces. Se naquele
precioso instante, quando nasceu Isadora, não nasceu também uma mãe, pois mãe
eu já era, criou-se em mim uma nova mulher, que fez escolhas conscientes sobre
o seu parto e as teve respeitadas, que teve um plano de parto que se cumpriu
num país onde as estatísticas são chocantes e a violência obstétrica uma triste
realidade. A Dulce que partiu da maternidade foi empoderada pela beleza de um
parto natural que, não há dúvidas, mãe e filha, com um apoio essencial, conseguiram
juntas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Desejei que
todas as mulheres, ao parirem, possam se sentir como eu me senti. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mais uma
vez, parto feliz.</span></div>
Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com17tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-77694631319048608152014-05-11T12:24:00.002-03:002014-06-25T16:28:53.257-03:00O SEGUNDO “TOMBO”<div class="MsoNormal">
<span style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; line-height: 107%;">No <a href="http://caioemminhavida.blogspot.com.br/search/label/Primeiro%20post%20-%20t%C3%ADtulo%20do%20blog" target="_blank">primeiro post</a> que escrevi para este blog eu falei sobre a descoberta
da minha primeira gravidez. Terminei com as seguintes palavras: “Mais tarde, me
dou conta e caio em mim... Caio em minha vida.”</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; line-height: 107%;">Hoje venho falar de outra vez que “caí em mim”. Outro desses tombos
sublimes. Mas eu não estou falando de uma queda propriamente dita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; line-height: 107%;">No dicionário, a palavra “tombo” tem vários significados; uns que
explicam melhor o que quero dizer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR" style="background-color: white; font-family: Georgia, serif; line-height: 107%;">DO HOUAISS:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 28.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 28.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif;">Regionalismo: Brasil. Uso: informal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 28.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif;">habilidade física ou mental de uma
pessoa; capacidade, perícia, gênio, inclinação<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 28.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif;">Regionalismo: Brasil. Estatística:
pouco usado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin: 0cm 0cm 0.0001pt 28.4pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif;">designação que se dá a uma pessoa
para significar que ela é ativa, diligente etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif;">Ou seja, estou falando
desses tombos que te promovem capacidades, que te deixam mais ativa ante a
vida, mais diligente. São tombos que são presentes (de Deus, da vida, do
Universo...), são por isso tombos sublimes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif;">Quando Caio completou um
ano de idade, decidimos que eu pararia com o anticoncepcional. Um mês tomando
ácido fólico e dando um tempo ao organismo, e depois disso abrir corpo, mente e
alma pra receber a dádiva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif;">Nos três primeiros meses
de tentativa eu SEMPRE achava que tinha engravidado, sentia “sintomas”,
comprava o teste e... negativo. Na terceira vez cheguei a fazer o exame de
sangue, tamanha a minha certeza de gravidez! Eu não acreditava nos negativos dos
três testes de farmácia que tinha feito, pode? No sétimo dia de atraso da
menstruação, tive que aceitar... Meu período veio então no dia seguinte. Nunca
antes na vida tive tamanho atraso... Mas a mente é mesmo poderosa, não é?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif;">Decidi ver uma médica.
Na Nova Zelândia, deve-se consultar primeiro um clínico geral. Tenho a sorte de
ter uma amiga trabalhando numa clínica que marcou uma consulta pra mim com uma
GP (<i>General Practitioner</i>) que tinha
trabalhado anos como obstetra. Conversamos bastante e o papo com a médica me acalmou.
Combinamos que eu relaxaria durante os próximos três meses, e que se não desse
nada, eu voltaria lá pra fazer alguns exames. Coincidentemente, seriam também
os nossos últimos três meses na NZ, antes de mudarmos de volta ao Brasil. Consegui
mesmo desencanar. E nos três meses seguintes, ao contrário dos primeiros, eu
logo tinha a certeza que não tinha engravidado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif;">Eu queria muito, muito
chegar grávida no Brasil, poder já dividir a notícia com as pessoas
pessoalmente (qualquer semelhança com a primeira gravidez não é mera
coincidência!). Mas uma semana depois do período fértil no sexto mês de
tentativa, como eu não tinha sentido nada de diferente, eu logo assumi que não
tinha dado de novo. Bateu aquela tristezinha básica, mas bola pra frente. Nesse
período pré-mudança de país, com mil coisas pra fazer, a verdade é que eu nem
tive muito tempo pra ficar remoendo isso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif;">Até que chegou o dia de
ficar menstruada e nada. Mas atrasos de alguns dias podem ser comuns... No dia
seguinte, à noite, ao colocar o pijama, este raspa no meu peito e..... aiiii, doeu! Opa! Entre todos os sintomas de
gestação, o único que eu considerava exclusivo de gravidez era justamente a
sensibilidade extrema nos mamilos, que eu não tinha de fato sentido nos meses
em que achei que estivesse grávida! ... Será? E o medo de fazer o teste agora?
Esperei mais uns três dias e resolvi encarar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif;">Era hora do almoço do
dia 30 de agosto de 2013. Estávamos só eu e Caio em casa. Não demorou dez
segundos pros dois risquinhos aparecerem no teste... e não demorou cinco segundos
para as lágrimas caírem. Lágrimas que caem, que tombam, que me certificam de
minha “habilidade física” divina de gerar uma vida, que me falam de minha
“inclinação” para ser mãe mais uma vez, que me despertam este zelo instintivo,
esta “diligência” natural que nós mães temos em relação aos nossos filhos. Novamente
caio em mim, em minha vida. Sinto a sublimidade de um segundo tombo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: Georgia, serif;">Viro para o Caio e digo:
“Filho, a tua irmã chegou!”</span></div>
Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-12155604637520004322013-11-14T13:38:00.000-02:002016-04-27T22:08:17.383-03:00Caio, o poliglota<div class="MsoNormal">
(a
filmagem está bem amadora, mas a fofurice continua 100%!!)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/0ELbRHGcMsA?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">E tem como
uma mãe não se encher de orgulho da cria?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">O que mais
me impressionou é que, como bus, truck, horse, cow ele aprendeu primeiro em
inglês, eu acabo usando essas palavras sempre em inglês com ele, pra me fazer
entender e principalmente pra manter o inglês ao menos um pouquinho na vida do
Caio, já que ele vai crescer no Brasil (a galera aqui de casa também tem usado essas palavras em inglês). Aí me pergunto de onde ele conhecia
ônibus, caminhão, cavalo, vaca? Ele acertou na primeira vez que perguntei!<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-72065320158027011312013-09-15T20:19:00.000-03:002016-04-27T22:08:05.795-03:00QUEM CANTA OS MALES ESPANTA<div class="MsoNormal">
Eu sempre
fui de cantar pro Caio.</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Quando ele
era bem neném, eu cantava “Se essa rua fosse minha” pra ele se acalmar e
dormir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">À medida
que ele foi crescendo, o repertório foi aumentando – Arca de Noé, Saltimbancos,
as nursery rhymes em inglês... (sim, eu curto as músicas infantis!) <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Desde o
começo do ano, nas sexta-feiras, sempre que dá eu levo o Caio no
“Rock&Rhyme”, que acontece em algumas bibliotecas públicas aqui de
Wellington. É meia horinha de música, todas com gestos de interpretação – que
as crianças a-do-ram –, sempre tem um instrumento musical (normalmente
chocalhos, dos tipos mais variados) pra eles, e tem cinco minutinhos no meio
pra leitura de um livrinho bem bacana. Evento gratuito. Abre parênteses: algo
tão simples e tão legal; fico me perguntando por que não fazem isso no Brasil
nas bibliotecas públicas ao menos... Fecha parênteses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mas o ponto
em que eu quero chegar é que a música também tem sido uma ferramenta muito
eficaz no trato de certas teimosias ou escândalos que os pequenos em geral
fazem. Explico. Sabe quando os danadinhos não querem sentar no carrinho, por
exemplo, porque não estão a fim de ir embora de algum lugar? Ou quando começam
a chorar e teimar porque decidiram que o momento não é ideal pra trocar a
fralda mesmo que ela esteja pesando toneladas de tanto xixi? Ou quando não
querem vestir o casaco pra sair mesmo que lá fora haja um vento congelante
dando a sensação térmica de que está ainda mais frio do que o frio que faz?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Pois é. Com
o Caio, basta eu começar a cantar que ele fica pianinho e se comporta superbem!
É sério, gente! Não falha NUNCA! É verdade que eu não sei até quando isso vai
funcionar, mas por enquanto eu não posso reclamar! Uma belezura de técnica que
eu queria muito que durasse pra sempre! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Não
acredita? Está teimando comigo? ...... “Lá vem o pato, pato aqui, pato acolá!
Lá vem o pato para ver o que é que há!” </span><span lang="PT-BR" style="font-family: "wingdings"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: Calibri; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: Calibri; mso-hansi-theme-font: minor-latin; mso-symbol-font-family: Wingdings;">J</span><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-63213473115905358012013-08-12T05:56:00.001-03:002016-04-27T22:07:45.266-03:00Caio, o tagarela<div class="MsoNormal">
Semana
passada teve reunião dos pais com os professores da creche do Caio. Quer dizer,
reuniões! Porque foram individuais – de quinze minutinhos, só pra conversar
mesmo! A professora principal do Caio (nesta creche eles chamam de “profile
teacher”, pois é a professora responsável por observar mais o Caio, escrever as
histórias do Profile book dele, etc.; na creche que ele ia ano passado,
chamavam de “main caregiver”) é a Susanne, da Alemanha, uma querida!</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Ela me
disse que o Caio está bem integrado na rotina da creche, que as horas da
refeição correm tranquilas, que ele come bem, que ele dorme sem problema, sem
que precise ficar alguém com ele, que ele é bem auto-confiante, vai escalando
tudo, logo se acostumou com a escada (uma escadinha pra chegar no jardim) e que
ele é de explorar tudo, mas que as duas coisas que ele gosta mais realmente são
a bola e os livros!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Ela falou
tudo o que eu teria dito do Caio também; é bem como ele é em casa! Mas devo dizer
que quando ela falou assim “a bola e os livros”, um depois do outro, juntinho
na mesmo frase, eu me enchi de orgulho – uma atividade física e uma atividade
intelectual!!! Óóóóóóó, que filho equilibrado! Hehehehe <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Teve outra
coisa que ela falou que, aliás, eu já ouvi de todas as outras professoras da
creche (ao menos de outras três): que o Caio fala bastante! Que ele é
conversador, talkative, chatty! E é mesmo! No parque ele fala com as outras
crianças e com os pais delas, no museu ele não pode ver um casal sentado
descansando que ele pára bem na frente deles e fica olhando, provocando uma
conversa, no café, se ele está num dia “bom”, pára em algumas mesas pra trocar
uma ideia! Uma figurinha! Puxou ao pai nisso – sociável “no último”! Quanto a
mim, quem me conhece, sabe: às vezes me dá uma preguiça de socializar...!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Então eu
quero aproveitar que o assunto é o Caio tagarela pra registrar suas primeiras
palavras. Eu comecei a lista há duas semanas e ela aumentou de lá pra cá! É mesmo muito massa acompanhar esse
desenvolvimento, né? Bom, taí: a lista das palavras que eu me lembro que o Caio
sabe falar </span>em 12/8/2013, do jeitinho que ele fala:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mummy
(tenho que começar com esta!)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Papi/papa/baba/paba<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Manana
(banana)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Macaca
(macaco, mas ele sempre fala no feminino!)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Pupu
(piu-piu)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Tao (Theo,
o melhor amigo)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Taui
(Taieri – pronuncia-se “Táiri”, o melhor amigo da creche, descendente de
japonês!)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Uaua
(cachorro)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Miau<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Yummy yummy
(comida – é como se faz em inglês quando a comida tá gostosa)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Pocu
(Porco)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mena mena (quando
ele quer ver filminho; vem de “Mahna mahna”, o vídeo dos Muppets)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Uouó (vovó)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Uouô (vovô)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Uou-uou-uou
(pedindo pra eu cantar a música “Row, row, row your boat...”)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Laila (o
nome da cachorra dos meus pais – essa foi a primeira palavra que ele falou, aos
10 meses)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Pêssi
(peixe)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Oio (olho)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Não <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Gol (bola)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Tao (tchau)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Neném<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Abti/ábuti
(abre)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Menena
(menina)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Batata<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Pata/pada
(pato, sai sempre no feminino também!)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Po/bo/pao
(pão)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Uaia (vaca)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Cacaca
(lixo e afins)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Tratca (tractor)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Bee<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Turtle<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Bye/bye-bye<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Baby<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Bus<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-11047993510164087452013-06-21T00:08:00.000-03:002016-04-27T22:07:31.548-03:00Caio, o sambista<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="text-align: start;">Consegui dar um flagra no menino!</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/u5Enbzhl25U?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
<br />Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com12tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-2983043689054324102013-06-13T19:39:00.002-03:002016-04-27T22:07:18.212-03:00Carta<div class="MsoNormal">
Caio, meu filho querido,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Tu estás
tão fofo, mas tão fofo, que eu pensei que deveria te escrever uma carta pra
registrar teu desenvolvimento!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">É tanta
coisa que nem sei por onde começar!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Bom, vais
completar 16 meses daqui a dois dias!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Tu és o
filho mais carinhoso que eu poderia ter. Eu ganho tantos abraços diariamente! O
meu dia já começa bem, quando tu acordas de manhã e nos chama. Lá vou eu rumo
ao meu primeiro abraço, com a cabecinha encostada no meu ombro e com direito
até a tapinhas nas costas. Que delícia!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Tem também
as vezes que te chamo pra vires me dar um abraço e tu vens
correndo até a metade do caminho, depois dás meia volta e ficas rindo de mim!
Repetes o feito quantas vezes eu te chamar! Achas engraçadíssimo ficar
provocando a mamãe, seu sapeca! Até o momento em que eu não aguento e te agarro
anyway!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Quando estás
cansadinho, gostas de te aconchegar no colo da mamãe e ficar brincando com as
minhas mãos, colocando elas no teu rosto, fazendo eu te fazer carinho! Também é
só te pedir carinho que passas tua mãozinha macia no rosto da gente! A-mo!!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Tu adoras
música e sempre danças quando a gente aperta o play! Coisa mais querida! Danças mesmo, com o corpo todo! É a mãozinha pra cima e pra baixo, a cabeça, dobras os
joelhos como num reggae, não importa que estilo de música esteja tocando! Eu
vivo dizendo que tenho que filmar isso, mas acabo me perdendo te apreciando e a
câmera fica esquecida!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Outra coisa
que tu adoras são teus livros! Não tem um dia que tu não passes um tempo
folheando e refolheando vários deles. E contando as histórias às vezes à tua
maneira! Quando é o da vaca, tu fazes “buuuuuuuuuu”! Viras a página e vês a ovelha:
“bááááááááá”! Na parte do pato, tu falas “atuuuuuuu”, que às vezes sai “aduuu”, ou “baduuuuu”, ou "cacuuuu", vais revezando nas consoantes! Também imitas o leão: rrrrrrrrrrrrrr, aliás faz
tempo; foi o primeiro bichinho que aprendeste a imitar!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Embora na
tua última avaliação pela enfermeira o resultado tenha mostrado que tinhas engordado
mais do que crescido, cada vez alcanças mais alto, e tua nova mania é acender e
apagar as luzes da casa! E se tu acendes e eu te falo “agora apaga”, tu
obedeces, mas em seguida acendes de novo! Já estou até vendo que a conta de luz
vai aumentar!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Também já
não podemos deixar mais nada em cima da mesa, ou pia, perto da borda. Antes,
quando a luz do cômodo estava apagada (nosso ap é um pouco escuro mesmo durante
o dia), tu nem entravas. Mas agora perdeste o medo e entras no banheiro pra
pegar o creme de barbear do teu pai a toda hora! Tenho mesmo que manter a porta
fechada. Só não consigo manter a porta fechada quando eu quero ir ao banheiro!
Sempre me segues! Se eu tranco a porta ficas chorando e batendo na porta do
lado de fora. Se só encosto, abres a porta e ficas todo feliz de me ver ali...
Saudade da minha privacidade! Hehe<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Como já
ficou claro, entendes muuuita coisa que a gente te fala, tudo que faz parte do
teu dia a dia. Se te </span>pergunto se estás com fome, ou tu vais em direção ao
cadeirão, ou em direção à fruteira! Se te pergunto se queres água, pegas a tua
garrafinha. Quando te convido pra lavar as mãos antes das refeições, te diriges
ao banheiro. Se o convite é pra trocar a fralda, vais até o quarto. Quando
pergunto “quem vai chegar?”, apontas pra porta e dizes “papaaaaaaaa”! Se te
sugiro brincar com algum brinquedo específico, sempre o procuras, e viras as
mãozinhas assim pra cima quando não o encontras, como quem diz: cadê?</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Quando
estamos comendo bergamota, pegas um pedacinho de casca da minha mão, vais até a
cozinha e colocas no lixo, aplaudindo a si mesmo depois! Fazes isso pedaço por
pedaço de casca! E nem fui eu que te ensinei, foi iniciativa própria!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Também é
fofo demais quando pegas o telefone, colocas na orelha e ficas falando tua baby
language, como que batendo o maior papo!!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Já brincas
com carrinhos como um big boy, fazendo “vrrrrum, vrrrrrummmm” e empurrando o
carrinho por aí!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Basta
ouvires a palavra “bateria” que ajeitas as latas de leite vazias, pegas a
pazinha de plástico e fazes o maior som!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mas o teu
brinquedo preferido é mesmo a bola. Gostas de arremessar com a mão ou então
chutar, gritando “ooooooooolllll” na sequência! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Ahhh, e
identificas várias partes do corpo: cabelo, nariz, boca, dente, barriga, mão,
pé, bochecha, orelha, olho – esses dois últimos às vezes tu confundes!!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Estás
entrando numa fase <i>climber</i>! Chegas a afastar a cadeira da mesa pra conseguir
espaço pra subir. Outro dia pisquei e estavas em cima da mesa! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Enfim, eu
teria ainda muito mais coisas pra contar! Mas isso já dá uma noção da tua
fofurice!!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Te mando um
beijo com a mão como fazes pra gente e me despeço aqui com bye-bye, tua
primeira palavra em inglês!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">My heart
melts!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mamãe<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com19tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-12069357787360881572013-05-15T18:42:00.001-03:002016-04-27T22:07:04.288-03:00Caio, o indivíduo<br />
<div class="MsoNormal">
Dizem que
mais ou menos com um ano e meio, ou um pouco antes, a criança se dá conta de
que é um ser separado da mãe, uma pessoa individual (e existe pessoa coletiva?
Hehe). Li esses dias que um sinal de que isso já aconteceu é quando o <i>toddler</i> (palavra sem correspondente no
Português – é o ser humanozinho de 1 a 3 anos de idade, ou seja, não é mais
bebê mas ainda não é assim uma criança já grandinha, deu pra entender?!) se
olha no espelho e se reconhece, não pensa que aquele é um amigo com quem ele
pode brincar.</div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Parece que
Caio já tem consciência de si. Quando perguntamos a ele onde está o Caio, ou
ele toca em si mesmo ou vai até o quarto, puxa a porta e aponta pra sua imagem
no espelho que ali está! Da mesma forma, se perguntar onde está o nariz da
mamãe e onde está o nariz do Caio, ele saberá fazer a devida diferenciação!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Principal
consequência dessa tomada de consciência? A ansiedade da separação! Ainda não
consegui deixar ele na creche este ano sem que ele chore quando me despeço (tá
certo, ele só vai duas vezes por semana e começou há um mês, mas mesmo assim!).
Aliás, até pra eu ir ao banheiro aqui em casa tem chororô! Se ele estiver mais
sensível por algum motivo (doentinho e tal), fica um verdadeiro chicletinho!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Só não sei
com que idade isso passa. Já me disseram que pode durar até os dois anos de
idade! Será? Como foi com vocês?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">É... meu
bebê está crescendo. Aliás, já nem é mais um bebê. É um <i>toddler</i>, uma pessoinha que não pára de descobrir o mundo e que já
se descobriu como indivíduo. <o:p></o:p></span></div>
Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-41328469650552550542013-04-25T19:57:00.001-03:002013-04-26T00:43:54.448-03:00O momento certo (?) pra ter outro filhoUma coisa (mais uma) me chamou a atenção quando estive há
pouco no Brasil por três meses.<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quando eu falava pras meninas que já estava pensando no
segundo filho, algumas vezes ouvi que eu era “louca”, que o Caio não teria nem
tirado as fraldas ainda…<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outras vezes, quando o assunto nem era eu, também ouvi
amigas dizendo que esperaram até o filho mais velho tirar a fralda pra ter o segundo,
que isso era a condição básica pra elas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Gente, não sei se sou a única que penso diferente, ou se
ainda vou mudar de ideia, mas eu não acho a fralda todo esse <i>big deal</i>, não!! Trocar a fralda toma
três minutos; é simples!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pra mim o mais importante - no que se refere ao irmão - é que o filho mais velho (ou os
mais velhos) coma e durma bem! Isso sim salva horas do teu tempo, isso é que faz
diferença pra mim! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Claro, eu entendo que mesmo a criança que no geral come e dorme
bem pode passar por fases mais turbulentas. Mas aí são fases e tudo acaba
voltando ao normal. Ao menos com o Caio é assim. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E aí? Tô certa ou tô errada?<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-13958707744349928832013-03-13T18:28:00.005-03:002013-03-13T19:55:35.978-03:00UMA VISITA ESPERADA<br />
<div class="MsoNormal">
Uma coisa
que eu curto aqui da NZ é receber em casa a visita das <i>community nurses</i>. Explico. Aqui os bebês são acompanhados
regurlamente por uma enfermeira comunitária, não por pediatras.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Elas
começam a te visitar quando o bebê tem seis semanas (até então, a midwife é q
vinha fazer o <i>checking</i> semanalmente),
aí no começo tem mais ou menos uma visita por mês, depois passa pra uma dos 9
aos 12 meses, uma dos 15 aos 18 meses, e depois anualmente até os cinco anos de
idade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Se o bebê
fica doente de algo que não é da alçada da enfermeira ou se elas mesmas notam
alguma coisa no baby, ela ou te encaminha pro médico da família – um clínico
geral – ou prum pediatra. Você pode solicitar que elas te visitem também, seja
qual for o motivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Tem duas organizações
do governo que prestam esse serviço, e as duas tem a mesma <i>schedule</i>. Na realidade a organização mais tradicional não vai na
sua casa (só no comecinho, acho); você leva o bebê numa das várias sedes que
tem na cidade. Além da enfermeira principal, você recebe visitas extras de uma
segunda enfermeira, normalmente também consultora de lactação ou especialista
em alimentação da criança desde o começo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Bom, uma
coisa que as duas sempre fazem é medir e pesar o bebê/a criança, e sempre rola
um papo. E é esse papo que eu adoro! Elas sempre têm alguma dica legal pra te
dar, por mais que você leia sobre o assunto, te dão o <i>insight</i> delas sobre a idade em que o filho está, enfim, sempre é
proveitoso!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Hoje a
minha segunda nurse veio aqui. Gosto como ela chega e se senta no chão, junto
com a gente, tal qual um amigo íntimo o faria! Falamos sobre comida! Ela me deu
o toque de colocar <i>finger food</i> dentro
de um recipiente, e servir pro Caio assim, pra ele poder abrir, pegar a comida,
fechar... Eu já tinha notado que ele adora abrir e fechar coisas, faz isso com
brinquedos e tal. Mas nunca pensei em juntar isso ao comer. Eu colocava as
uvas, a banana em pedacinhos, os gomos da bergamota na bandeja do cadeirão e o
Caio pegava dali. Achei legal a dica dela!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">E na conversa
ela foi me mostrando outras possibilidades de comida, de brincadeiras e até uma
possível rotina diferente!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Além de
tudo isso, algo que conta bastante é o apoio emocional, acho. Eu sempre me
sinto bem depois das conversas com elas, que geram certezas confirmadas e
dúvidas solvidas. Fico me perguntando se quando a gente leva o bebê no pediatra
aí no Brasil é assim também, se a mãe sai com esse sentimento de afirmação, com
um maior entendimento da fase pela qual seu filho está passando e com uma
expectativa ainda mais gostosa em relação ao futuro. Me contem, meninas! (e
meninos! Sem preconceito!)<o:p></o:p></span></div>
Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-51895384977182705852013-03-07T17:00:00.000-03:002013-04-13T02:30:51.471-03:00A questão dos sólidos<br />
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYsmBW1KUs6AEwdtE9aqzVidJ88M-DwLd2iGahybZ-xqoTt2ja8UZOmZqccH2YtQU2lQN20rshMK2ZEfRFuzsXekXMXDMYcnRQzzPPfrTnYTwY5fuHprQ11CYNOJgFVxbazFzKvznMSIg/s1600/Fruits-fruit-20461047-2560-1856.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYsmBW1KUs6AEwdtE9aqzVidJ88M-DwLd2iGahybZ-xqoTt2ja8UZOmZqccH2YtQU2lQN20rshMK2ZEfRFuzsXekXMXDMYcnRQzzPPfrTnYTwY5fuHprQ11CYNOJgFVxbazFzKvznMSIg/s320/Fruits-fruit-20461047-2560-1856.jpg" width="320" /></a></div>
Este post
deveria ter sido escrito há muito tempo. Na pendência de escrevê-lo, o
assunto ficou na minha cabeça e por isso resolvi publicá-lo mesmo já tendo
discutido isso com várias mães em outras redes sociais.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Não existe
maior diferença entre o Brasil e a Nova Zelândia no que se refere a bebês do
que a questão da introdução dos sólidos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">No Brasil
recomenda-se começar com suquinho natural e frutas. Aqui na NZ, ao contrário, a
recomendação é não dar suco nunca, nem natural, por causa do açúcar, afinal as
frutas também têm açúcar. Ainda mais suco na mamadeira! Diz-se que o bico
acumula este açúcar e que, por isso, também não se deve deixar o bebê brincando
com a mamadeira quando ele termina de tomar o que quer que se tenha dado a ele.
Tudo isso pra evitar prejuízos na dentição principalmente. Eles sempre sugerem
que se ofereça água, além do leite!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Além disso,
aqui na NZ não se começa a dar papinha necessariamente de fruta. Prefere-se até
que seja de legumes pra já não acostumar a criança com o docinho da fruta e
correr o risco de ela não gostar dos vegetais depois. E as primeiras papinhas
não têm mistura de ingredientes – o bebê vai experimentando uma coisa de cada
vez, sentindo cada gosto individualmente. No Brasil, até onde eu sei, quando
começa com vegetais, já é uma papinha salgada incluindo vários deles. Na NZ a
ideia é que se dê a mesma comidinha de três a cinco dias seguidos. E daí vai
trocando. Eles recomendam como primeiro alimento a batata-doce, o abacate (que
pra eles não é fruta!), batata-inglesa, pêra cozida (se quiser começar com
fruta)... a escolha na verdade cabe à mãe!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Então,
imagina, o primeiro mês vai rapidinho nas papinhas feitas de um alimento só –
Três dias cada uma, como eu fiz, e o Caio tinha experimentado pelo menos dez
coisas diferentes: comecei com batata-doce, depois pêra cozida, abóbora, batata-inglesa, maçã (também cozida na primeira vez, por causa da consistência),
cenoura, banana, mamão, abobrinha, abacate. Só depois disso é que comecei a
misturar uma carninha com batata, depois um arrozinho com duas ou três coisas
diferentes, até que finalmente eu estava dando a papinha salgada que também se
dá aí no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Aqui a
gente começa com bem pouquinho – mais ou menos duas colheres de chá de comida e
vai aumentando de acordo com a vontade do bebê. E só quando a quantidade chega
a mais ou menos meia xícara é que se começa a dar uma segunda refeição por dia.
Foi com oito meses que o Caio começou a ter café da manhã, almoço e janta. Mas
acho que essa parte é parecida aí e aqui, né?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Pra quem
quiser ter uma ideia melhor de como a questão dos sólidos é tratada na NZ, aqui
<a href="http://www.forbaby.co.nz/Stage-1/Printables" target="_blank">nesse link</a> tem um esquema bem bom, que dá uma noção da recomendação geral. É o arquivo “Guide to Baby Feeding”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Enfim, eu
vejo que, como tudo no tema dos bebês, não há uma regra única e cabe aos pais
se informar sobre o assunto e tomar a sua decisão (que não tem que ser
necessariamente a opinião do pediatra, mas isso é assunto pro próximo post).
Conheço inúmeros filhos de amigas brasileiras que hoje comem de tudo – não foi
porque começaram com frutinhas que deixaram de gostar dos vegetais. Abre
parênteses: já no caso dos líquidos, eu vejo que o Caio toma água com muito
mais vontade que a maioria dos brasileirinhos, e acho isso ótimo – fecha
parênteses. Ainda assim, eu gosto do jeito neozelandês, e penso que pro próximo
bebê vou fazer igualzinho! </span><span lang="PT-BR" style="font-family: Wingdings; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-char-type: symbol; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-symbol-font-family: Wingdings;">J</span><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></div>
Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-37331714076245602152012-10-10T18:27:00.004-03:002012-10-10T18:31:34.297-03:00regozijo<span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: 15px;">re.go.zi.jo</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: 15px;"><i>sm (cast regocijo)</i> Grande gozo; vivo contentamento ou prazer.</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana;"><span style="font-size: 15px;"><br /></span></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Bom, eu sei
que já devo até estar ficando chata com tanto post tão “positivo” sobre a minha
vida – e aqui vai mais um –, mas isso é retrato da fase incrivelmente feliz que
eu estou vivendo no momento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Venho
pensando sobre isso. Acho que esse tipo de felicidade-intensa-e-completa-com-as-simples-coisas-do-presente
eu só vivi uma outra vez na minha vida. Não, eu não tenho sido uma pessoa
triste, pelo contrário. Mas eu tô falando de uma felicidade especial, não por
um evento ou algo específico que aconteceu, mas pela vida em geral que se tem.
É a felicidade – não a simples alegria – de olhar em volta e não ver nada pra
resolver, nada pra decidir ou solucionar... já está tudo resolvido, tudo
perfeito, funcionando <i>smoothly</i>,
fluindo tranquilamente... é mesmo um <i>contentar-se
de contente</i>... Tanta definição pra tentar colocar em palavras aquilo que se
sente... e que sentindo se sabe (nos dois significados de saber!), se saboreia
de fato.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Na outra
vez que me senti assim eu morava em Madri. Foram aqueles três meses perfeitos,
em que a vida te aconchega – o namorado tinha ido embora (e com ele um certo
desequilíbrio que a situação me causava), a vida tinha toda se encaixado,
morava do lado da universidade, tinha boas amigas, estava em outro país,
aprendendo um idioma (coisa que amo) e tantas outras coisas... Eu me lembro de
à noite estar na janela do flat, sorrindo, e minha flatmate perguntar o que
tinha acontecido pra eu estar tão feliz. Eu pensava: “isso é muito bom! Como eu
tô feliz aqui, não mudaria nada na minha vida nesse momento”. Então concluía
que pra mim isso é que é Deus... a felicidade plena... essa energia, essa
vibração.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">E agora me
sinto assim de novo! Como descrevi em
outro post, a rotina tá gostosa. E o Caio está demais! Cada dia com ele é tão
prazeroso! Que privilégio acompanhar de pertinho o desenvolvimento de outro ser humano, desde o começo (pareço uma
cientista louca falando assim?). E bebês são criaturas incríveis, né? Tô
amando! <i>On top of that</i>, pensar que
daqui a pouco estaremos no Brasil! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Olho em
volta e me regozijo!</span></div>
Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-14154808932572487862012-10-08T22:11:00.000-03:002013-04-13T02:29:10.294-03:00Música, pra que te quero<br />
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsWESt5mXkduh7cMVbAR8C5t1dha4u9_p26mB3_RpOVaFDG3GlY8QOEzGv53gjUZKsRmAkEYY8IRgcUL-MREAiALpeHVy5dyf9tU3mZqC7_fpgaLC1ysHgkeVqcCXcMVVIK5ybprfbZPc/s1600/musica.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="165" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsWESt5mXkduh7cMVbAR8C5t1dha4u9_p26mB3_RpOVaFDG3GlY8QOEzGv53gjUZKsRmAkEYY8IRgcUL-MREAiALpeHVy5dyf9tU3mZqC7_fpgaLC1ysHgkeVqcCXcMVVIK5ybprfbZPc/s320/musica.jpg" width="320" /></a></div>
Normalmente
quando coloco o Caio no trocador, por exemplo, e ele reclama, é só começar a
cantar que ele pára de “miar” e sorri. É tiro e queda – ele começou a reclamar,
seja por que motivo for, eu canto, ele pára.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Eu costumo
cantar as “nursery rhymes” que aprendi com um brinquedo que ele tem que canta várias.
Essas são as preferidas dele. Mas cantar sempre as mesmas enjoa, né? Então às
vezes eu canto uma Marisa Monte, Céu... E foi aí que eu percebi como a música
estava faltando na minha vida. Digo, a minha música! Porque simplesmente eu não
conseguia lembrar quais as músicas que eu curtia cantar, e a letra também
falhava. Me toquei que quando eu dava play era só Arca de Nóe, Bossa Nova para
Bebês, Saltimbancos... <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Comentei
tudo isso com o De, e decidimos que isso tinha que mudar. E mudou! Não que a
gente não coloque mais a música do Caio. Isso continua. Mas agora toda a manhã
a gente liga a nossa música pra começar bem o dia – um reggae, um Ben Harper,
uma das minhas cantoras... E no decorrer do dia quando o Caio está acordado
também! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Ufa! Que
alívio! Parece que nossa vida ganhou ainda mais qualidade! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">O próximo
passo nesse sentido é ir pro Brasil e voltar a ter rodas de violão como uma
constante na minha vida! Depois das pessoas, é disso que eu sinto mais falta
aqui na NZ.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Amigos/primos
músicos (que por sorte são vários!), preparem-se que eu quero muito ouvir
vocês! <o:p></o:p></span></div>
Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-23035445003338545622012-09-30T05:18:00.003-03:002012-10-08T22:12:36.212-03:00What a wonderful world<br />
<div class="MsoNormal">
Ter filhos
reacende na gente a esperança na humanidade. E se você é desses que acredita na
bondade natural do ser humano, como eu, ter filhos faz aumentar a fé. Gentileza
por parte de conhecidos e desconhecidos passa a ser parte do dia a dia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Eu e Caio
vamos pra universidade às vezes a pé (uma caminhada de 25 minutos), às vezes de
ônibus. É uma beleza pegar bus aqui. Nada de superlotação, espaço pro carrinho
(que é o mesmo reservado pra cadeira de rodas), pra descer não é preciso levantar
do banco antes de o ônibus parar no ponto... Aí pra sair do bus, por causa do
carrinho eu me acostumei a ir de costas, pois apóio as rodas traseiras na
calçada e aí fica fácil manipular o restante. Acontece que quase sempre alguém
se oferece pra me ajudar. Fico até sem graça de dizer que não precisa, que eu
já peguei a manha, etc. Quando a pessoa que salta na minha frente já vai se
virando, eu já nem me coloco de costas, deixo ela me ajudar, agradeço e acho
que a pessoa fica contente também!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Além disso,
nunca recebi tantos sorrisos gratuitos de desconhecidos. Pode ser uma mãe
empurrando seu bebê, ou uma mulher qualquer – engraçado que os homens não riem
assim pra gente; são mais as mulheres mesmo –, de todas as idades!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Tem até
aquelas vezes que as senhoras passam por mim, digamos no supermercado, e dizem
que eu tenho um “gorgeous baby”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Os
conhecidos também ficam mais solícitos, ainda mais gentis. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Caminho por
aí e inevitavelmente concordo com Louis Armstrong!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>I hear babies
cry...... I watch them grow<span class="apple-converted-space"> </span><br />
They'll learn much more.... .than I'll never know<span class="apple-converted-space"> </span><br />
And I think to myself ..... what a wonderful world!<span class="apple-converted-space"> </span><o:p></o:p></i></div>
Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-762746448727861692012-09-26T20:55:00.003-03:002012-10-08T22:12:36.214-03:00Reconhecimento<br />
<div class="MsoNormal">
Reconheço
que tenho uma vida gostosa, uma vida que me aconchega...</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Adoro
trabalhar três dias de casa, me permitir trabalhar o tempo que quiser/der, ter
tempo pra ajeitar a casa, interromper o trabalho quando meu bebê precisa de
mim, tudo sem pressão...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Adoro
trabalhar dois dias fora, me arrumar pra sair, ver outras pessoas, deixar o Caio
na creche, onde ele desenvolve uma tamanha sociabilidade além de inúmeras outras
habilidades, ser parte de um projeto de pesquisa, poder focar nisso sem interrupção
por horas a fio...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Adoro ter
tempo pras minhas terapias: a coletiva – dança – e a individual – cinema. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Adoro a
sensação de acolhimento que meu pequeno flat me dá, a facilidade pra limpar,
pra cozinhar e olhar o Caio ao mesmo tempo, a desnecessidade de ligar o
aquecedor... adoro!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Adoro meu
maridão parceiro pra caramba, pai admirável, carinhoso, participativo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Adoro minha
família, meus amigos!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Adoro a
perspectiva de estar junto de muitos tão importantes logo, logo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Reconheço
que tenho a vida ideal pra mim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Reconheço e
agradeço.<o:p></o:p></span></div>
Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-72511346873952150522012-09-07T18:19:00.002-03:002013-04-13T02:31:57.320-03:00Pensamento de ultimamente<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoA7pzpwxN39TlycYr2xMKIzye1V9lqjf7DdbkIlQpuXZN2aeTfPEx7Ml2q29ND46RyajuhjU3Z8TfkvaLxaqeEFP3Wx0BJg0iCVF6QKKxOJu5SlNCzvxfesMCY7eOiECpAHV3TiE5e4U/s1600/futuro1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoA7pzpwxN39TlycYr2xMKIzye1V9lqjf7DdbkIlQpuXZN2aeTfPEx7Ml2q29ND46RyajuhjU3Z8TfkvaLxaqeEFP3Wx0BJg0iCVF6QKKxOJu5SlNCzvxfesMCY7eOiECpAHV3TiE5e4U/s400/futuro1.jpg" width="400" /></a></div>
<span lang="PT-BR"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Ter filho(s)
é ter uma expectativa gostosa não apenas em relação a um momento pontual num
futuro próximo, mas em relação a todo o futuro em si!<o:p></o:p></span></div>
Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-38418082115319309332012-09-05T20:45:00.002-03:002012-09-06T01:11:16.340-03:00Prometo que não dou um piu!<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Esses dias
aconteceu uma coisa engraçada, que nunca tinha acontecido antes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">À noite, o
Caio vai pra cama umas 7h30. Isso sempre foi tranquilo – banho, mamadeira,
historinha e berço. Ouvem-se uns “nhoim, nhoim, nhoim” dele tentando dormir, e
então segue um silêncio, de quem caiu no sono.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mas na
segunda passada não foi assim. Chegamos normalmente até a parte do “nhoim,
nhoim, nhoim”, mas em vez do silêncio, seguiu-se um choro forte, um choro
cansado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Como
tínhamos tido um dia mais “difícil”, com direito a médico, garganta inflamada
(a do Caio), febrinha e remédios, pensei que ele devia estar muito cansado e
que não estava conseguindo dormir sozinho. Como já fiz em algumas raras vezes
antes, decidi ajudá-lo – vou pegar o Caio no colo esta vez, pensei! (Em
circunstâncias especiais, pegar o seu bebê no colo pra ele dormir não vai fazer
ele desaprender a dormir sozinho! No dia seguinte tudo volta ao normal, como eu
mesma já comprovei!) Bom, entrei no quarto, deitei ele no meu colo, sentei na
poltrona, e nada... o choro não parava. Levantei, embalei... nada. Será que ele
está com alguma dor? Mas ele tá todo medicado, tomou a mamadeira na boa!
Segurei ele em pé e... ele parou de chorar. Acalmei ele assim e resolvi tentar
colocar na caminha de novo. Abriu o berreiro! Peguei ele no colo, parou. E
assim foi com algumas tentativas, minhas e do De. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Falei pro
De que com dor ele não estava, se não ele não ia parar de chorar tão na boa quando
a gente não está tentando fazer ele dormir... Como a janta já estava no forno,
decidi trazer o Caio pra sala, colocar ele na cadeirinha de brincar, pra gente
poder comer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Gente,
enquanto estava na sala, ele não chorou nem um minuto! Aliás, a verdade é
que ele nem se mexia! Só os olhinhos atentos que iam do De pra mim, de mim pro
De, enquanto eu terminava de preparar o rango e enquanto jantávamos. Ele não
deu um piu! Parecia mesmo que tinha dito “se vocês me levarem pra sala, eu
prometo que fico bem quietinho no meu canto!”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Passados
uns vinte minutos, parecia que ele já estava bem. E como ele bocejava e tal,
decidimos tentar o berço de novo. Foi só colocar ele lá que.... buáááá, buáááá,
buááááá. Será que é fome?, pensei. Afinal, ele tinha tomado a mamadeira toda
numa avidez...! Dei mais um pouco de leite, ele tomou tudo, li uma historinha
de novo, pra fazer o procedimento pré-cama, coloquei no berço e... choro,
choro, choro. Era só pegar ele no colo que ele parava.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">O De
sugeriu tentar na nossa cama, eu do ladinho dele. Coloquei ele lá. Enquanto eu
botava o pijama, ele estava bem quietinho. Foi eu deitar e apagar a luz que....
sim, ele chorou de novo. Ele simplesmente não queria dormir!!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Aí o De
trouxe o Caio pra sala e ficou sentadinho com ele no sofá, Caio brincando de
bater numa caixa de lenço vazia, com aquele semblante de quem sabe que não
deveria estar ali, mas que estava tentando não incomodar. Fiquei de cara! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Nisso já
tinham passado duas horas! Até que às 9h45, quando o De tentou deitar o Caio no
colo, ele aceitou, fechou os olhos, e dormiu. Colocamos ele no berço e a noite
transcorreu tranquila como normalmente!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">No dia
seguinte, o De viajou a trabalho, pra ficar quatro dias fora. Me pergunto se os
bebês têm intuição pra esse tipo de coisa, e se o que o Caio queria era passar mais
tempo com o pai dele. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">Ou então, o que terá sido? Ai, a maternidade e
suas perguntas sem resposta...! </span><span lang="PT-BR" style="font-family: Wingdings; font-size: 12.0pt; mso-ansi-language: PT-BR; mso-ascii-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-language: AR-SA; mso-char-type: symbol; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: EN-US; mso-hansi-font-family: "Times New Roman"; mso-symbol-font-family: Wingdings;">J</span>Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-86918196062158916212012-08-06T18:11:00.000-03:002012-08-06T18:34:16.395-03:00Posfácio ao último post<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Aqui na
NZ, o pessoal é totalmente pró-amamentação. Até aí tudo bem, eu também sou. Mas
aqui às vezes há até um certo exagero, que já ficou claro pra mim em situações
diversas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">No meu
primeiro emprego na NZ eu trabalhava num <i>call
center</i> que fazia pesquisas normalmente encomendadas por órgãos do governo.
Eu fiquei bastante tempo responsável por uma da Plunket, instituição que há
quase 100 anos cuida das crianças neozelandesas de 0 a 5 anos de idade. Quando
chegava na parte sobre amamentação, ouvi de várias mães que, por não terem
conseguido amamentar, se sentiam julgadas, se sentiam “menos mãe”, ficavam
deprê...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Há poucos
meses, veiculou na tevê a imagem de um jogador de rúgbi, o esporte nacional,
dando mamadeira pra sua filhinha de meses. Nossa, que polêmica que isso causou.
Instituições pró-amamentação supercriticaram o cara, daí teve várias
reportagens sobre o caso! Eu fico impressionada! A galera nem sabe se não é
leite materno o que tem na mamadeira, se a mãe teve dificuldades pra amamentar,
se ela tentou ou não, ou que razões teve pra escolher não amamentar se foi este
o caso!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">E há
exemplos mais próximos da gente também, como o de uma amiga que, ao constatar
que estava com pouco leite, decidiu complementar com fórmula, e quando falou
pra sua <i>midwife</i> recebeu uma cara feia
(só pra constar, a produção de leite dela normalizou e hoje ela já não precisa
complementar).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">E aí que
agora que eu estou complementando, percebi que estou totalmente “introjetada”
dessa pressão que há aqui na NZ. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Duas vezes
por semana eu trabalho na universidade e consegui vaga pro Caio na creche da
Law School mesmo, apenas dois andares abaixo do meu! Foi perfeito porque quando
chega a hora, eu desço, pego o Caio, e nós vamos prum quartinho que a uni
disponibiliza pra quem queira descansar, ou então amamentar! Agora que tem a
mamadeira depois do peito, eu sempre acabo me sentindo mal se alguma mulher
chega na cozinha quando estou preparando a mamadeira, ou mesmo quando estou
caminhando pelos corredores, da creche ao quartinho, com a mamadeira na mão! Me
dá uma apreensão de ser julgada! Minha vontade é andar com uma plaquinha: “I
BREASTFEED!”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">E outra
situação aconteceu este fim de semana. Fui no chá de bebê de uma amiga, e lá
pelas tantas eu estava no quarto dando mamadeira pro Caio. Aí a sogra dela veio
conversar comigo – um amor de pessoa que em nenhum momento me olhou diferente
ou fez qualquer coisa que pudesse fazer eu me sentir julgada. Ainda assim, eu
me senti “obrigada” a falar pra ela que eu ainda amamento, mas que estou com
pouco leite e por isso tenho que complementar com fórmula!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Alguém mais
já se sentiu assim aqui na NZ? E no Brasil? Há esta pressão?<o:p></o:p></span></div>Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com39tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-48659703391300978092012-08-04T18:16:00.000-03:002012-08-04T23:00:30.938-03:00(Breast)feeding ou A li/ma mentando<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Na semana
da amamentação, e tendo em conta o que a gente está passando no momento aqui em
casa, acho pertinente escrever um post sobre a minha experiência com a
amamentação do Caio. Ou deveria dizer alimentação? Porque vai além de dar de
mamar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Comecemos
do começo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Considerando
as experiências de algumas amigas com a amamentação, acho até que a minha foi
tranquila. Nos primeiros dois dias depois que o Caio nasceu, nós dois
aprendendo essa arte, eu notava que meus mamilos estavam ficando avermelhados,
e no terceiro dia, já em casa, acordei com eles bem doídos, machucadinhos. Aí
falei no telefone com a Dani, que me deu uma dica preciosa: deixar os seios
expostos ao ar e sempre que der ao sol também. Por sorte era um dia ensolarado
e com 10 minutinhos aqui, 10 minutinhos ali, no dia seguinte eu já não sentia
mais dor! A partir daí também comecei a passar as manhãs de topless em casa,
assim qualquer começo de machucadinho logo cicatrizava. Minha midwife dizia que
amamentar é como comprar sapatos novos: no início machucam um pouco, mas em
duas semanas já estão confortáveis. Lembro que ao fim da primeira semana
comentei com ela que pelo jeito eu me acostumava mais rápido com sapatos novos!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Apesar
disso, eu não estava encantada com o ato de amamentar, como muitas comentavam
comigo: “dar de mamar é muito bom”, “é mágico”, “que saudade de amamentar”...
Pelo contrário, eu estava achando o maior trampo: meus seios viviam pingando,
tinha que usar absorvente direto, ou então aquelas conchas que deixam o mamilo
pegando ar, que acabavam ficando cheias de leite, eu me esquecia disso e quando
me abaixava virava o leite todo na minha roupa (isso acontecia ao menos uma vez
por dia), ter que ficar de sutiã 24 horas por dia... E quando o seio enche
muito e fica dolorido? E várias posições pra dormir (tipo mais de bruço) em que
o peito doía? Olha, eu até comentei com a mãe que seriam seis meses e pronto,
que assim que o Caio começasse com sólidos eu ia começar a parar de amamentar,
e quando ele completasse sete meses, já era! Cheguei a pensar, quando o Caio
completou um mês, “só mais cinco”; quando ele fez dois meses, “só mais quatro”,
e quando ele fez três, “metade já foi!”. Pensei assim, acreditam? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mas aí que o
tempo foi passando e eu me adaptando, e meus peitos já não ficavam mais tão
cheios, nem doídos, nem pingando, e usar sutiã 24-7 (24 horas, 7 dias por
semana) já não era mais um problema. E depois da marca dos três meses, na
realidade meus seios até diminuíram (voltaram ao tamanho normal), e o Caio estava
mamando super rápido (de 5 a 7 minutos). Se, por um lado, eu comecei a achar
ótimo amamentar, e curtir o momento com meu filhinho, e entender minhas amigas,
por outro lado tudo isso me deixou até preocupada: será que meu leite está
secando? Fui ao google e vi que é normal depois de uns três meses as coisas se
estabilizarem, e que tem muita mãe mesmo que questiona se há algo de errado com
sua produção de leite. Beleza, pensei eu. Está tudo certo então. De fato, Caio
continuava ganhando bom peso. Quando completou três meses certinho, tinha
ganhado 500 g em três semanas (estava com 6.500 kg)!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Depois
disso, no entanto, eu não estava mais conseguindo tirar leite com a bombinha.
Saía muito pouquinho leite... E eu precisava tirar pras noites em que tenho
aula de dança. Tentei semanas a fio e o máximo que eu conseguia de cada vez era
uns 30 ou 40 ml. Que frustrante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Um pouco
antes de Caio completar quatro meses, a enfermeira dele voltou em casa e o
pesou. Em quatro semanas, mais tempo que na última vez portanto, ele tinha
engordado apenas 240 g... Não gostei. A enfermeira disse que a tendência era de
fato diminuir, e que se eu visse no geral, em seis semanas (ela contou errado,
na verdade eram sete) ele tinha engordado 740 g, e que isso é bom. Eu comentei
que achava que ele tinha chegado a 7 kg (tinha sentido no braço mesmo) mas que
depois o senti mais leve de novo. Como toda a família tinha passado por duas
semanas de um resfriado forte, imaginei que devido a isso ele tinha perdido um
pouco de peso – chegou a 7 kg e depois perdeu –, mas isso tudo era meu
pensamento, sem nenhuma comprovação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Comentei
com a Karmen também que eu estava preocupada com minha produção de leite, falei
da bombinha e tal. Ela me sugeriu tomar Fenugreek pra ajudar nisso. Comprei o
tal <i>herbal medicine</i>, que não foi
barato, e comecei a tomar. Não senti diferença nenhuma. Ao contrário, Caio
começou a reclamar ao fim das mamadas, às vezes chorava um pouquinho, começava
a demonstrar que estava com fome duas horas depois de mamar, quando a maioria
de seus amiguinhos da mesma idade já estava mamando a cada quatro horas! Eu
estava com uma pulga atrás da orelha, algo me dizendo que meu leite não estava
sendo suficiente. O negócio foi que as reclamações do Caio não aconteciam em
toda a mamada, e ele continuava dormindo bem, tanto de dia como de noite, e era
risonho e suas bochechinhas continuavam ali. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mas sabe a
pulguinha que não te deixa em paz? Pensei várias vezes em chamar a <i>nurse</i> pra pesar ele, mas acabei não
chamando, afinal fazia pouco tempo que ela tinha vindo, e ele parecia estar
bem, etc., etc. Mas a hipótese de complementar com fórmula não saía da minha
cabeça. A essas alturas eu já estava adorando amamentar, e me deixava triste
pensar que não ia conseguir amamentar exclusivamente até os seis meses de Caio.
Por isso, a decisão de complementar com fórmula demorou umas duas semanas pra
acontecer. Eu ainda estava na esperança do fenugreek funcionar, de minha produção
aumentar. Porém, à noite, quando meus peitos já estavam vazios, ficava claro
que dar de mamar apenas não estava funcionando. Tive que encarar a decisão
adiada, e quando ele estava com quatro meses e meio comecei a dar uma mamadeira
de fórmula pra ele à noite depois da mamada. Nem falei com a enfermeira, nem
nada. Eu sabia que era preciso fazer algo. Comecei dando pouquinho, 100 ml,
pois afinal ele ainda estava mamando! Mas uma semana depois, eu estava sentindo
os ossinhos do Caio ao pegar ele no colo... as costelinhas, sabe? Apesar das
bochechas gordinhas ainda estarem lá. Aí não deu pra mim – chamei a Karmen.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Ela foi
ótima, me deu um super apoio na complementação, antes mesmo de pesá-lo. E
quando o pesamos, o resultado: Caio estava com 6,620 kg, ou seja, não só não
tinha ganhado peso, como tinha perdido 120 g! Baixou duas linhas no gráfico –
de acima de 50% passou a abaixo de 25%... Fiquei arrasada! Me senti culpada,
não pela baixa produção de leite, mas porque demorei demais pra ouvir minha
intuição! Pensar que o Caio estava há um mês passando fome!! E tão resignado que
nem reclamava muito! Tadinho do meu anjinho!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">A Karmen me
explicou que normalmente, quando baixa duas linhas no gráfico, elas mandam pro
médico. Mas que pelo que eu estava dizendo era mais falta de leite mesmo, então
que fizéssemos uma semana de teste. Eu complementaria todas as mamadas, pra
começar com 200 ml, e em poucos dias Caio me indicaria se precisaria de mais ou
menos do que isso. De fato, logo percebi que nas primeiras mamadas do dia, com
meu peito ainda cheio, bastava de 100 a 125 ml, depois à tarde 150 ml, e na da
noite 200 ml.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Uma semana
depois, na checagem, Caio tinha engordado 380 g!! O récorde da vida dele (até
então era 360 g, numa semana do primeiro mês). Fiquei feliz e triste ao mesmo
tempo, pois isso me mostrou que ele estava com fome!! Que coisa!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Eu também
tinha sido alertada pela enfermeira que talvez ele perdesse o interesse em
mamar no peito e passasse a querer só a mamadeira. Na verdade o que já vinha
acontecendo e que deu uma piorada foi que o Caio mama uns três minutos
tranquilo e depois, quando fica mais difícil de o leite vir, ele já não quer
mais! Eu insisto, aí ele mama uns segundos, na sequência já reclama, insisto de
novo, ele até vai de novo, e ficamos assim, nessa “briga” por mais dois ou três
minutos (eu sei o tempo porque marco tudo na app do Ipod, desde o terceiro dia
de vida dele!).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">A piorada é
que agora não está adiantando eu insistir – depois de um pouquinho ele não quer
mais e ponto. E há dois dias, pela primeira vez, teve umas mamadas que ele não
quis <i>at all</i>. Nem por um pouquinho! Já
as mamadeiras, ele ama! Fica louco só de me ver preparando!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Quem se
resignou desta vez fui eu...(suspiro) Há que treinar o desapego! Até porque
essa “briga” sempre nas mamadas já está ficando chato, sabe? O que é pra ser
especial e prazeroso está ficando estressante. Então pensei comigo mesma: as
primeiras mamadas da manhã e o <i>dreamfeed</i>,
às 10h da noite, são as que ele leva mais na boa, tranquilo. Assim, continuarei
com essas por mais uns meses. Gosto de saber que ele segue recebendo os
anticorpos que vêm com o leite materno. Entre outras coisas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mas poxa,
logo agora que eu estava curtindo tanto! Que ironia, não?!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">De qualquer
forma, o alívio por saber que agora ele está se alimentando bem não tem
preço! Pesamos o Caio mais vezes e ele
continua a ganhar peso! E as bochechinhas dele estão ainda maiores!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Bom, em
meio a isso tudo ainda teve a tentativa de introduzir os sólidos! Mas isso é
assunto pra outro post!<o:p></o:p></span></div>Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-1936274669688068972012-07-25T02:47:00.002-03:002012-08-04T18:16:26.878-03:00Menino x menina<br />
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Esses dias
eu estava conversando com as gurias
sobre ter menino ou menina, etc. e tal. Aí comentei, e registro aqui, que eu
sempre pensei que menina é que era um prazer vestir, que a gente faz das
meninas nossas bonequinhas, com suas roupinhas fofas e tal. Mas descobri que
com menino também é assim! Eu curto muito escolher a roupinha do Caio, ver ele
bonitão, combinadinho, vestido mais menininho ou mais neném... enfim, acho uma
diversão da mesma forma como tenho certeza que com menina também é (embora
menina tenha mais acessórios, eu sei!)!<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Aí lembrei
também de um diálogo que tive com a mãe quando ela estava aqui. Foi mais ou
menos assim:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Eu: Nossa,
ter menino é muito bom, né? <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mãe: Ah, é
ótimo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Eu: É, eu
que sempre me imaginei com uma filha, tô curtindo muito ter um menino, essa
paixão, bom demais!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mãe: Ahhh,
tens toda razão. Ter menino é mesmo essa maravilha, não sei o que é, é assim
tão...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Eu,
interrompendo: “Pó pará”, mãe!!! Já elogiasse o suficiente, mostrasse bem o
quanto é bom ser mãe de menino! Já deu!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">hahahahaha<o:p></o:p></span></div>Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-18182594838362824312012-07-17T18:33:00.001-03:002013-04-13T02:33:00.449-03:00Sparkling<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPG8oomp8kjD81BxlkAcIG8WfXqjH_vYDAsLDluHqY_tPVMPkiJ3oKPPjctFA6U1BHmjbBfzi5jLeoliKIwXft-6F38SqunLl_apD43DNwiSfhtLeoQQ9oCkxJYQn9eOP_35YbsYM89j4/s1600/free_3424891.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPG8oomp8kjD81BxlkAcIG8WfXqjH_vYDAsLDluHqY_tPVMPkiJ3oKPPjctFA6U1BHmjbBfzi5jLeoliKIwXft-6F38SqunLl_apD43DNwiSfhtLeoQQ9oCkxJYQn9eOP_35YbsYM89j4/s1600/free_3424891.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mesmo com a
maternidade ficando melhor e mais feliz a cada dia, um pensamento que eu tinha
presente antes era de que isso de ter um serzinho tão importante pra ti sob tua
inteira responsabilidade era uma pressão e tanto... E que a minha felicidade agora
sempre dependeria da dele. A importância que o Caio tinha adquirido pra mim era
<i>overwhelming</i>. Essa é a palavra. Eu acabava
concluindo minhas reflexões com a ideia de que a maternidade é muito difícil,
de que esse sentimento que vem com ela é difícil.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Mas nas
últimas semanas esse <i>feeling</i> passou.
Parece que a condição de mãe agora se assentou em mim, que encaixou uma coisa
na outra. Ficou leve. E a alegria plena que hoje sinto de ter o Caio em minha
vida não dá nem pra explicar em palavras!</span></div>
Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-6246750924919186588.post-14031163722644592552012-07-05T01:13:00.003-03:002013-04-13T02:34:54.459-03:00Nana, Nenê – resenha<br />
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr8_xAwogy0MwEKbnnrjiiHQEQZ2PtxXVlY1ezC27AfJZQ30xebZxWaD8c-cXbSwm9b86-8CN8Q7OcgfgUsyzkFLZWuK2Mmvncv7JFAamIVwkOfDTWPt3mhHsiY5vZ-Dv6Ofyl0lmLmxA/s1600/nananene.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhr8_xAwogy0MwEKbnnrjiiHQEQZ2PtxXVlY1ezC27AfJZQ30xebZxWaD8c-cXbSwm9b86-8CN8Q7OcgfgUsyzkFLZWuK2Mmvncv7JFAamIVwkOfDTWPt3mhHsiY5vZ-Dv6Ofyl0lmLmxA/s320/nananene.jpg" width="320" /></a></div>
<span lang="PT-BR">Finalmente
tive a chance de ler o livro “Nana, Nenê”. Como eu já tinha ouvido muito falar
dele – gente que ama, gente que critica a rigidez do método –, resolvi escrever
um post pra dar a minha humilde opinião! </span><span lang="PT-BR" style="font-family: Wingdings;">J</span><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Em termos
de conteúdo eu não achei o livro nem espetacular e nem tão rígido no seu
método. Explico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Nada
espetacular se comparado ao livro da Encantadora de Bebês (da Tracy Hogg), que
é muito mais rico em argumentação para cada postura defendida, bem como muito
mais didático e detalhista nas sugestões de cuidados, brincadeiras,
ensinamentos etc. para o bebê. Os dois livros têm sim várias filosofias em
comum, como eu já suspeitava, mas a leitura da obra de Tracy Hogg é
definitivamente mais prazerosa e mais esclarecedora.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">E tampouco
achei o método defendido pelos autores do Nana, Nenê assim tão duro! Ao
contrário, eles falam até de situações em que se pode pegar o bebê no colo (no
caso da hora de dormir, por exemplo). Achei que eles deixaram espaço suficiente
pra flexibilidade e bom senso da mãe. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT-BR">Agora o que
eu realmente não gostei desse livro foi a tradução! Que mal feita! Que leitura
pouco fluida por causa de estruturas frasais estranhas, artificiais, que não
correspondem ao nosso jeito de falar ou escrever. Por isso, pra quem sabe
inglês é sem dúvida melhor ler no original. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<span lang="PT-BR" style="font-size: 12pt;">De qualquer forma, sempre vale a leitura. Assim,
você pode fazer a sua própria resenha! </span><span lang="PT-BR" style="font-family: Wingdings; font-size: 12pt;">J</span>Duhttp://www.blogger.com/profile/08787698473353387068noreply@blogger.com6