Quem me
conhece sabe que eu gosto de planejar as coisas. Meus amigos de espírito mais
“let it be” acham que sou planejada demais! Eu não. Eu acho que comigo planejar
funciona bem e é parte de várias coisas que já conquistei na vida – eu planejo,
vou lá e faço. Portanto, como não poderia deixar de ser, minha gravidez foi
planejadíssima. Mas todos sabem que gravidez não é só planejar e fazer
acontecer. Pode demorar uns meses, pode demorar muitos meses, pode necessitar
de tratamento, a gente nunca sabe. Porém, como eu disse, comigo planejar
funciona, e até nisso funcionou perfeitamente.
Quando eu e
De organizamos nossa viagem de volta ao mundo, já combinamos que eu pararia de
tomar pílula quando faltassem dois meses pra chegar no Brasil, que o primeiro
desses meses seria de desintoxicação, purificação e preparação, e que no
segundo tentaríamos de fato conceber, pra eu chegar no Brasil (último mês da
viagem) grávida e poder ao menos dividir com família e amigos a grande notícia
pessoalmente. Digo isso porque em princípio minha ideia era voltar a morar no
Brasil antes mesmo de engravidar. Eu
queria viver esse momento lá, perto das minhas grandes amigas, das minhas
amadíssimas primas, dos mimos das tias, e é claro junto com meus pais e irmão.
Então, não foi fácil pra mim decidir, junto com
o De, ter o primeiro filho na Nova Zelândia. Com tudo planejado, me empolgava a
ideia de pelo menos eu chegar grávida no Brasil e viver o comecinho dessa
experiência tão especial por lá. Acho que andei me comportando direitinho e os
anjos do céu me concederam esse pedido! :)
Depois do
mês de abril sem tomar pílula, me alimentando bem (só comida vegetariana;
estávamos na Índia!), sem beber nada de álcool, etc., chegou maio. E aí que eu
não sou boba nem nada e resolvi que do dia 10 ao 20 do ciclo menstrual a gente
ia ter uma tarefa importante a cada dois dias, que teria que ser cumprida sem
falta! Esta parte da viagem passaria
pela Turquia, Londres e Praga. Dias
intensos e cansativos de Europa, mas não importava. E foi num dos dois dias em que
estivemos em Londres, daqueles de passar 12 horas caminhando e curtindo essa
cidade que eu amo, que, levando a sério nosso propósito independente do cansaço
do fim do dia, o Caio passou a fazer parte da gente. Mais tarde, me dou conta e caio em mim... Caio em minha vida.
nossa, relato de arrasar!
ResponderExcluirAs últimas frases, então, de arrepiar.
olga
As últimas frases são meu xodó também! :)
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