quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Planejando… executando.

Quem me conhece sabe que eu gosto de planejar as coisas. Meus amigos de espírito mais “let it be” acham que sou planejada demais! Eu não. Eu acho que comigo planejar funciona bem e é parte de várias coisas que já conquistei na vida – eu planejo, vou lá e faço. Portanto, como não poderia deixar de ser, minha gravidez foi planejadíssima. Mas todos sabem que gravidez não é só planejar e fazer acontecer. Pode demorar uns meses, pode demorar muitos meses, pode necessitar de tratamento, a gente nunca sabe. Porém, como eu disse, comigo planejar funciona, e até nisso funcionou perfeitamente.

Quando eu e De organizamos nossa viagem de volta ao mundo, já combinamos que eu pararia de tomar pílula quando faltassem dois meses pra chegar no Brasil, que o primeiro desses meses seria de desintoxicação, purificação e preparação, e que no segundo tentaríamos de fato conceber, pra eu chegar no Brasil (último mês da viagem) grávida e poder ao menos dividir com família e amigos a grande notícia pessoalmente. Digo isso porque em princípio minha ideia era voltar a morar no Brasil antes mesmo de engravidar.  Eu queria viver esse momento lá, perto das minhas grandes amigas, das minhas amadíssimas primas, dos mimos das tias, e é claro junto com meus pais e irmão. Então, não foi fácil pra mim decidir, junto com  o De, ter o primeiro filho na Nova Zelândia. Com tudo planejado, me empolgava a ideia de pelo menos eu chegar grávida no Brasil e viver o comecinho dessa experiência tão especial por lá. Acho que andei me comportando direitinho e os anjos do céu me concederam esse pedido! :)

Depois do mês de abril sem tomar pílula, me alimentando bem (só comida vegetariana; estávamos na Índia!), sem beber nada de álcool, etc., chegou maio. E aí que eu não sou boba nem nada e resolvi que do dia 10 ao 20 do ciclo menstrual a gente ia ter uma tarefa importante a cada dois dias, que teria que ser cumprida sem falta!  Esta parte da viagem passaria pela  Turquia, Londres e Praga. Dias intensos e cansativos de Europa, mas não importava. E foi num dos dois dias em que estivemos em Londres, daqueles de passar 12 horas caminhando e curtindo essa cidade que eu amo, que, levando a sério nosso propósito independente do cansaço do fim do dia, o Caio passou a fazer parte da gente.  Mais tarde, me dou conta e caio em mim... Caio em minha vida.

2 comentários:

  1. nossa, relato de arrasar!
    As últimas frases, então, de arrepiar.
    olga

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  2. As últimas frases são meu xodó também! :)

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