quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Piração


Esses dias me bateu a “piração”. Claro que eu estou super-hiper-mega feliz com tudo o que está acontecendo. Que ninguém questione isso! Mas me deu uma saudade antecipada de sermos apenas “eu e De”. Pensei – já tinha pensado antes, mas agora pareceu mais real – que nunca mais vai ser só nós dois, nossos planos, nossas viagens, nossas decisões pensando em nós apenas, nossa completa liberdade e independência... Sempre vai ter essa pessoinha fazendo parte de nós, e que durante muitos anos vai depender da gente (emocionalmente, materialmente...) totalmente (é um monte de “...mente” mesmo!)...

Eu sei que jamais vamos nos arrepender da nossa escolha, e que nossa vida tem muito mais a ganhar do que a perder! Mas foi só aquele momento em que Caio me fez cair na real...! [filho, desculpa, não resisto o trocadilho! Aliás, vamos chamar de poesia! É poesia o que faço com teu nome, tá? J]

Uma vez, quando conheci o De, escrevi a “história de De e Du”. Uma história que eu acho linda, que é parte de quem somos e parte do passado. A partir de agora a história vai ser outra – a soma de De com Du e seu “resultado”!

9 comentários:

  1. Oi Dulcinha... esta é uma grande verdade. A vida muda completamente com a chegada do filho. É uma responsabilidade gigante, uma doação (pois passamos por um tempo sem poder mandar em nós mesmos), a nossa visão de mundo muda de perspectiva. A ambivalência é o sentimento mais comum na gravidez, principalmente do primeiro filho, quando temos que aprender a abrir mão de nossa liberdade... Mas, e se não fosse este mas... o filho me fez amar ainda mais meu marido (que é a única pessoa que compartilha comigo o amor incondicional pelo bebê, que baba tanto quanto eu) e achar a nossa história ainda mais plena e feliz! Com amor, Ângela

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  2. Primeiro li o post da Du e me emocionei (lembro tão bem da história de De e Du...). Acho que eu teria o mesmo sentimento teu!
    Depois eu li o comentário da Angel e me emocionei de novo - é lindo ver essa mãe apaixonada!
    :)
    olga

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  3. ah, fora a imagem que tu colocaste: diz tudo!
    bj
    olga

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  4. Que inspirada, Angela!! Eu tb me emocionei com a mensagem da nossa prima, Olga. Cada vez que leio, me emociono! :)
    bjsss pras duas

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  5. I wonder... de onde será que veio a inspiração desse post? (adorei a imagem!) hehehe

    Du, eu e o Felipe falamos disso sempre! Mesmo antes de engravidar, quando só cogitávamos a hipótese de algum dia ter filhos, sempre ficava no ar esse pensamento "nunca mais vamos ter essa nossa vidinha a dois, que a gente gosta tanto".

    Eu acho que morando em outro país esse sentimento é potencializado. A vida aqui é muito mais a dois do que era no Brasil, cercados de família, amigos de infância, etc. Depois de viagens tão longa como as que a gente fez acho que dá pra adicionar ainda mais potências nessa equação.

    Não pense que você está pirando, acho que é normal. Eu já sinto saudades da minha vidinha a dois com o Fe. Muitas vezes estamos em casa, sem fazer nada, e um de nós diz "daqui a alguns meses vai ter mais uma pessoinha aqui do lado", e o outro responde "só vamos ter outro momento desses daqui a uns 18 anos". Quanto às viagens então nem se fala.

    Então eu tento aproveitar ao máximo cada minuto desses momentos a dois, sem fazer nada, e já imagino a gente viajando a três, e descobrindo o mundo através dos olhos do nosso pequenino! (por "a gente" quero dizer nós e vocês), e essa ideia me encanta tanto!!!

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  6. Dulcinha... onde acho a tecla curtir aqui??? hehehehe Adorei comentários da Olga e o seu!!! Beijos Angela

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  7. A Cris tem toda a razão: estar fora do Brasil deixa esses sentimentos mais fortes. Aliás, achei lindo o último parágrafo dela. beijos da vó MT

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  8. É, mãe, acho que o amiguinho do Caio na barriga da Cris deixa ela ainda mais inspirada! :) Bjo do Caio pra vó "Teleza"! hehe

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  9. Dulcinha, isso é normal. Eu pensava muito isso ainda antes de engravidar da Júlia. Nossa vida como casal estava tão boa e eu me perguntava se caberia mais alguém naquele momento tão nosso e tão feliz. E agora me pego pensando no quão sem graça e vazia eram as nossas vidas. Um filho, principalmente o primeiro, vira nossa vida de pernas para o ar. O começo é complicado, perdemos um pouca da nossa identidade, mas a compensação é imensa. É maravilhoso descobrir que o tal do amor de mãe existe, e é muito maior do que ousaríamos imaginar.
    Quanto à viajar, é só mudar o foco dela. Ao invés se aventurarem em países exóticos, irão preferir locais como a Disney. rs
    E o melhor ainda está por vir: o segundo filho. Ah, este tão mais fácil. Somos mais confiantes, mas experientes. A chegada deles não vira nossa vida de pernas para o ar, pois a vida já está assim mesmo. rs

    Bjos

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