quarta-feira, 10 de outubro de 2012

regozijo

re.go.zi.jo
sm (cast regocijo) Grande gozo; vivo contentamento ou prazer.


Bom, eu sei que já devo até estar ficando chata com tanto post tão “positivo” sobre a minha vida – e aqui vai mais um –, mas isso é retrato da fase incrivelmente feliz que eu estou vivendo no momento.

Venho pensando sobre isso. Acho que esse tipo de felicidade-intensa-e-completa-com-as-simples-coisas-do-presente eu só vivi uma outra vez na minha vida. Não, eu não tenho sido uma pessoa triste, pelo contrário. Mas eu tô falando de uma felicidade especial, não por um evento ou algo específico que aconteceu, mas pela vida em geral que se tem. É a felicidade – não a simples alegria – de olhar em volta e não ver nada pra resolver, nada pra decidir ou solucionar... já está tudo resolvido, tudo perfeito, funcionando smoothly, fluindo tranquilamente... é mesmo um contentar-se de contente... Tanta definição pra tentar colocar em palavras aquilo que se sente... e que sentindo se sabe (nos dois significados de saber!), se saboreia de fato.

Na outra vez que me senti assim eu morava em Madri. Foram aqueles três meses perfeitos, em que a vida te aconchega – o namorado tinha ido embora (e com ele um certo desequilíbrio que a situação me causava), a vida tinha toda se encaixado, morava do lado da universidade, tinha boas amigas, estava em outro país, aprendendo um idioma (coisa que amo) e tantas outras coisas... Eu me lembro de à noite estar na janela do flat, sorrindo, e minha flatmate perguntar o que tinha acontecido pra eu estar tão feliz. Eu pensava: “isso é muito bom! Como eu tô feliz aqui, não mudaria nada na minha vida nesse momento”. Então concluía que pra mim isso é que é Deus... a felicidade plena... essa energia, essa vibração.

E agora me sinto assim de  novo! Como descrevi em outro post, a rotina tá gostosa. E o Caio está demais! Cada dia com ele é tão prazeroso! Que privilégio acompanhar de pertinho o desenvolvimento de  outro ser humano, desde o começo (pareço uma cientista louca falando assim?). E bebês são criaturas incríveis, né? Tô amando! On top of that, pensar que daqui a pouco estaremos no Brasil!

Olho em volta e me regozijo!

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Música, pra que te quero


Normalmente quando coloco o Caio no trocador, por exemplo, e ele reclama, é só começar a cantar que ele pára de “miar” e sorri. É tiro e queda – ele começou a reclamar, seja por que motivo for, eu canto, ele pára.

Eu costumo cantar as “nursery rhymes” que aprendi com um brinquedo que ele tem que canta várias. Essas são as preferidas dele. Mas cantar sempre as mesmas enjoa, né? Então às vezes eu canto uma Marisa Monte, Céu... E foi aí que eu percebi como a música estava faltando na minha vida. Digo, a minha música! Porque simplesmente eu não conseguia lembrar quais as músicas que eu curtia cantar, e a letra também falhava. Me toquei que quando eu dava play era só Arca de Nóe, Bossa Nova para Bebês, Saltimbancos...

Comentei tudo isso com o De, e decidimos que isso tinha que mudar. E mudou! Não que a gente não coloque mais a música do Caio. Isso continua. Mas agora toda a manhã a gente liga a nossa música pra começar bem o dia – um reggae, um Ben Harper, uma das minhas cantoras... E no decorrer do dia quando o Caio está acordado também!

Ufa! Que alívio! Parece que nossa vida ganhou ainda mais qualidade!

O próximo passo nesse sentido é ir pro Brasil e voltar a ter rodas de violão como uma constante na minha vida! Depois das pessoas, é disso que eu sinto mais falta aqui na NZ.
Amigos/primos músicos (que por sorte são vários!), preparem-se que eu quero muito ouvir vocês!